sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Lojas online de Games para o PCLinuxOS


Foi o se o tempo em que Linux era sinônimo de frustração, quando se tratava de jogos. Ahh, não, agora, temos tantos jogos que, em uma vida, duvido que alguém pudesse terminar todos os jogos disponíveis para Linux. E, chegamos a este ponto graças a empresas como a Valve, que acreditaram no GNU Linux para criar sua nova linha de portáteis, o SteamDeck, e, consequentemente, impulsionar os vídeo games no Linux. Mas, não é só isso: A Epic anunciou um módulo anti cheat para o kernel Linux, o que poderá habilitar centenas, milhares de jogos que usam recursos anti cheat no windows. Sim, é um admirável mundo novo, e, há 20 anos, quem imaginaria que as coisas chegariam aonde estão hoje ?
Então, vamos revisar as opções para comprar games para o PCLinuxOS neste natal, e, jogar bastante nas festas de fim de ano!



Steam, a maior e melhor loja existente online, especializada em PC games


O Steam foi criado pela Valve Corporation (Half-life, Counter-Strike, Team Fortress) e se apresenta como “a derradeira plataforma de jogos online”. É certamente um dos pacotes mais completos que existem atualmente. Você encontrará mais de 70.000 títulos (mais do que você encontraria em uma loja física) e uma comunidade de dezenas de milhões de jogadores (não um exagero). Existem outras características como a oficina de mods, transmissões ao vivo, guias, fóruns, trocas de jogos e um modo Big Picture (onde você pode interagir com a interface com um controlador de jogos).
As promoções da Steam são lendárias! Há vários a cada ano, normalmente no verão e no inverno, mas também durante certos dias (Halloween, Black Friday). Você pode comprar uma grande seleção de jogos por preços muito baixos.

E, aqui uma lista de prós e contras da Steam:

Prós

1. Os jogos muitas vezes entram em promoção

Por conta de diversas promoções anuais, jogos AAA ficam com preços atraentes e acessíveis.

2. Acesso a uma vasta biblioteca de títulos
Sim, mais jogos do que uma pessoa poderia jogar em uma vida.

3. Os jogos são baseados em contas
Se trocar de computador, você não precisa abrir outra conta, seus jogos, em sua conta Steam vão estar disponíveis para jogar em seu novo computador.

4. Conquistas desbloqueáveis em jogos
As conquistas mudam o jogo, dando mais vida a um título, com novas skins, armas e até áreas desbloqueáveis, baseadas em suas conquistas dentro do jogo.

5. Transmissões e Elementos Sociais
É possível fazer transmissões, pela plataforma Steam, de gameplays e também compartilhar capturas de tela, fóruns de ajuda, criação de comunidades e muito mais que está embutido nesta plataforma de jogos.

Contras

1. Práticas desleais de desenvolvedores
Uma coisa que você precisa estar atento é aos desenvolvedores desleais. Algumas pessoas tentarão  juntar qualquer conteúdo (assets de jogos) e vendê-lo para ganhar um dólar. Você pode se ver jogando dinheiro em um lixo de jogo mal acabado.

2. Sistema de Classificação Facilmente Manipulado
Os sistemas de classificação na Steam são facilmente manipulados. Então, mais uma vez, praticamente qualquer sistema de classificação na Internet é. Se um grupo de pessoas está insatisfeito com as políticas de uma empresa, você pode ter certeza de que seus jogos vão afundar em termos de popularidade.

3. Ênfase demais no comércio de cartões de troca
Eu nunca me envolvi realmente na ideia dos cartões de troca da Steam. Sei que alguns maus desenvolvedores estavam tentando corromper o sistema enquanto ganhavam muito dinheiro com isso.

4. Falta de envolvimento da empresa para proteger os jogadores
Embora o Steam esteja ficando melhor na proteção dos jogadores contra os desenvolvedores desleais, o negócio ainda precisa fazer mais. Neste momento, é muito fácil demais para os “criadores” achacar a comunidade de jogadores da Steam com práticas incrivelmente obscuras.

5. Melhor Algoritmo de Busca
Não posso contar o número de vezes que procurei  por um jogo que eu sabia que estava na Steam apenas para ver um “não encontrado” na tela. Na maioria das vezes, eu tinha que procurá-lo de uma maneira diferente.

6. Por último, mas não menos importante, o DRM.
O DRM não tem muitas vantagens para os consumidores. No entanto, é útil para acompanhar o progresso de seu jogo, como por exemplo, através de cartões de troca Steam e conquistas. Estes estão associados à conta da Steam de um usuário e são autenticados através de DRM. Porém, os riscos e possíveis danos ultrapassam os benefícios de forma assombrosa: Um dos maiores problemas com DRM é a exclusão de jogos de sua conta da Steam. Se uma plataforma como a Steam remove  um jogo de sua listagem, você não pode mais jogá-lo, uma vez que você só possuía a licença e não o jogo em si. Essa licença é anulada quando o jogo é cancelado pela Steam ou pela editora do jogo.
O site Delisted Games tem uma lista  de mais de 1.400 títulos que você não pode baixar atualmente no PC. Muitos destes jogos incluem títulos online que os editores descontinuaram, embora também haja muitos títulos para um único jogador. E também, para poder jogar seus jogos Steam, o cliente da Steam deve estar rodando sempre, para permitir o acesso ao servidor Steam e liberar a execução do(s) jogo(s).


Como instalar o cliente Steam no PCLinuxOS ?

Há a forma usual, que é usar o cliente Steam via Flatpak, mas, nosso conhecido amigo Matt Hartley fez um vídeo onde ele demonstra como instalar o cliente Steam de forma alternativa:





GOG, uma das lojas mais simpáticas com o usuário


Não deixe que seu nome o engane: Good Old Games não oferece apenas clássicos de outras épocas, mas é constantemente atualizado com os últimos lançamentos. Propriedade da CD Projekt Red, criadores de jogos tão importantes como The Witcher, ou Cyberpunk 2077, a GOG se destaca da Steam por sua política de venda sem proteção antipirataria. Esta característica é ideal se você quiser emprestar um jogo a um amigo, sem aborrecimentos. O GOG também tem uma política de reembolso de 30 dias, mesmo que você tenha baixado, instalado e jogado o jogo em questão.

E, aqui uma lista de prós e contras da GOG:

Prós

1.  Sem restrições regionais
As restrições regionais existem simplesmente para que a editora do jogo obtenha o melhor preço e maximize o seu lucro. A GOG pratica um preço só para o mundo todo.

2.   Sem DRM
Em segundo lugar, e o mais importante (e provavelmente o mais óbvio), nunca há nenhum DRM empacotado com um jogo ou filme do GOG.com.
Quando compro um título, possuo-o, posso descarregá-lo quantas vezes quiser, e posso fazer o backup do mesmo para qualquer suporte que me convenha, quer seja uma pen drive ou CD, ou DVD.

3. Não há cliente
Apesar de a GOG ter introduzido o cliente GOG Galaxy, este não é mandatório, para você poder jogar seus jogos, não precisa ficar rodando no background, como o cliente da Steam.

4. Recebe muito mais pelo seu dinheiro
Os jogos que pertencem à sua conta GOG.com também vêm com muitos extras - extras como trilhas sonoras, em formato mp3, wallpapers, artes do game, bem como manuais e outros brindes.

5. Melhor  suporte ao cliente
A GOG tem melhor suporte ao cliente do que a maioria dos distribuidores. Não diria que é o melhor, mas é melhor do que a Steam e Origin, com certeza.

Há ainda o GOG connect, que permite ao usuário adicionar jogos em sua biblioteca, caso tenha comprado em outra loja On line, como a Steam.


Contras

1. Preços dos jogos
Alguns podem argumentar que o preço base de um jogo (o mais baixo é $5,99) é demasiado elevado. Alguns jogos têm um preço exagerado, e os preços de venda nem sempre são tão espetaculares. Muitas vezes é possível obter os mesmos jogos mais baratos noutro lugar.

2. Pacotes
Não gosto da forma como os jogos são, por vezes, agrupados. Por exemplo, colocam os Comandos 2 e 3 num pacote para venda em vez de os venderem separadamente.

3. Expansões faltando e séries incompletas
É um bocado chato que algumas séries estejam incompletas, ou que faltem expansões de jogos e outras coisas boas. E, para acrescentar a isso, são imensamente lentos a acrescentar outros jogos do catálogo de uma editora.

4. Expandir o seu catálogo
Isto pode parecer duro, mas outros distribuidores recebem novos jogos regularmente. Provavelmente deve-se ao quão difícil deve ser para a GOG negociar um acordo, especialmente com editoras maiores, para conseguir acesso rápido a títulos AAA.

5. Mais jogos freeware
GOG deveria ter mais jogos freeware como Steam oferece,  ter instaladores e suporte para jogos que são muito difíceis de executar de outra forma. Também deveriam considerar o alojamento de jogos autônomos gratuitos como The Dark Mod e S.T.A.L.K.E.R.: Lost Alpha.

URL: https://www.gog.com/

Como instalar ?

 Não há o quê instalar. Apenas compre seus jogos e depois descarregue e jogue. Simples assim.


Origin


A origin é a plataforma oficial da EA (Electronic Arts) e, portanto, tem todos os seus títulos populares: The Sims, FIFA, Battlefield e muito mais. Para além da possibilidade de uma compra direta, oferece dois planos de assinatura chamados Origin Access Basic (24,99 euros por ano) e Origin Access Premier (99,99 euros), que incluem acesso total e indefinido a uma coleção de jogos que se está a expandir ao longo do tempo, como se fosse uma versão de videojogo da Netflix. O catálogo é mais pequeno do que em Steam ou GOG, mas alguns destes jogos só podem ser encontrados em Origin.


Como instalar o cliente da Origin no PCLinuxOS ?

O cliente da Origin pode ser instalado via Lutris.



Epic Games Store


Impulsionado pelo sucesso esmagador de Fortnite, o estúdio Epic Games abriu a sua própria loja digital no final de 2018. Embora o seu catálogo de jogos não possa competir com um gigante como o Steam, a loja Epic Games Store conseguiu ganhar uma posição de destaque no mercado graças aos seus títulos exclusivos: Detroit: Torne-se Humano, Guerra Mundial Z ou a já mencionada Fortnite - só os encontrará na loja da Epic Games.

Uma coisa que tem ajudado a popularidade dos Jogos da Epic, é que eles também dão um ou dois jogos por semana. Estes podem ser facilmente encontrados na seção Jogos Grátis da loja virtual.

URL: https://www.epicgames.com/

Como instalar o cliente da Epic Games Store no PCLinuxOS ?

Há um cliente não oficial da Epic Games Store, o Heroic Games Launcher.
Heroic Games Launcher é um cliente não oficial da Epic store para Linux. É na realidade uma GUI front-end para a ferramenta Legendary. Legendary é um lançador de jogos open-source que pode instalar e executar jogos da plataforma Epic Games no Linux e Windows. Contudo, até agora não existia nenhuma GUI para o Legendary.
Outra forma de acessar a loja da Epic é através do Lutris.


As lojas Indies

Pelo fato do Linux não ser um sistema operacional main stream (não era, agora já é), atraiu a atenção de muitos desenvolvedores independentes, que, é claro, foram favorecidos por lojas independentes também.

Aqui seguem algumas lojas independentes com games para o PCLinuxOS


Humble Store


O Humble Store funciona de forma um pouco diferente dos outros. Por um lado, não existe nenhuma aplicação para PC, e os jogos que se compram não podem ser descarregados directamente da loja. Em vez disso, receberá um código onde resgata o seu jogo no Steam, ou outra plataforma. Por outro lado, oferecem os chamados Humble Bundles, que são pacotes com vários jogos que pode comprar ao preço que desejar, começando com um montante mínimo, cerca de US$1,00 (se pagar mais, pode expandir o pacote). E como se isso não fosse suficiente, parte do dinheiro angariado com cada compra vai para uma instituição de caridade. A Loja Humble também oferece vários modelos de assinatura, com os quais se pode escolher até 9 novos jogos por mês.

URL: https://www.humblebundle.com/store



itch.io


itch.io é um site para usuários hospedarem, venderem e baixarem jogos eletrônicos indies. Lançado em março de 2013 por Leaf Corcoran, o serviço possui quase 100 mil jogos e itens desde Fevereiro de 2018.
Em 3 de março de 2013, a Leaf Corcoran publicou uma entrada de blog no site leafo.net detalhando o que seria o site, com um modelo Pague-quanto-quiser. Em uma entrevista com Rock, Paper, Shotgun, Corcoran disse que a ideia original não era uma loja, mas sim um lugar para “criar uma página inicial personalizada para jogos”.
Em junho de 2015, o serviço hospedava mais de 15.000 jogos e programas.
Em dezembro de 2015, o serviço anunciou o lançamento de uma aplicação desktop para instalar jogos e outros conteúdos. Ele foi lançado com suporte simultâneo para Windows, macOS e Linux. Hoje, a aplicação Itch é recomendada como “a melhor maneira de jogar seus jogos itch.io”.

URL: https://itch.io/


Game Jolt


O Game Jolt é uma plataforma de comunidade social para jogos de vídeo, gamers e criadores de conteúdos, que acolhe comunidades geridas por fãs para mais de 1.644.492 jogos. A plataforma é o lar de centenas de milhares de criadores e jogadores de todos os cantos do mundo - desde jogadores novatos e criadores independentes, a influencers de alto nível e alguns dos mais reputados estúdios da indústria. A Game Jolt foi fundada por Yaprak e David DeCarmine.
David começou a desenvolver o Game Jolt em 2002, com 14 anos de idade. A sua intenção era criar uma plataforma para jogadores onde novos jogos independentes pudessem ser descobertos e rapidamente jogáveis, e onde o feedback pudesse ser fornecido diretamente aos criadores, permitindo-lhes continuar a melhorar os seus jogos. No lançamento em Julho de 2004, o Game Jolt incluía um sistema de contas públicas, fóruns de jogos, uma sala de chat e uma grande base de dados de jogos, com cada jogo carregado com a permissão dos criadores.
Em dezembro de 2008, David lançou uma segunda versão do site com o Game Jolt se tornando um portal de jogos. O site foi redesenhado e introduziu um sistema de envio automatizado de jogos para download, bem como jogos em Flash, Unity e Java.
Em janeiro de 2016, o Game Jolt lançou o código-fonte do cliente e do frontend do site no GitHub sob licença do MIT.
Um mercado online foi anunciado em abril de 2016 e lançado no mês seguinte em maio, permitindo aos desenvolvedores vender seus jogos no site.

URL: https://gamejolt.com/



Menções Honrosas

As lojas online listadas abaixo não são garantidas de funcionar no PCLinuxOS, mas, se você quiser arriscar...
Uplay Store:  Loja oficial da Ubisoft
Google Stadia: Serviço de assinatura de games da Google
Blizzard:  A loja oficial da Blizzard, criadores da série Diablo
Bethesda:  A loja oficial da Bethesda software, donos da franquia Quake.

Então, espero que você tenha muitas lojas online para visitar, e, muitos jogos para jogar na temporada de feriados de fim de ano. Um feliz natal e um ótimo 2022, são os votos de seu amigo Agent Smith (Alessandro Ebersol).


domingo, 26 de setembro de 2021

Gravando Áudio Facilmente no PCLinuxOS



Capturar áudio e vídeo no PClinuxOS (e em qualquer Linux, diga-se de passagem) pode ser uma tarefa frustrante. Ou as aplicações não funcionam direito com o software de captura de áudio / vídeo, ou, o servidor de som não é compatível com o aplicativo de captura (ou vice-versa, um aplicativo de captura que requer um servidor de som que não é o padrão da instalação).
Aplicações em Java, por exemplo, acessam o DSP diretamente, e, não são tão flexíveis, quanto ao roteamento do áudio, como aplicações nativas do PCLinuxOS.

Alsa é mais poderoso do que parece

Ocorre que o sistema de som do Linux é muito mais poderoso do que aparenta, a uma primeira vista.
E, há mais coisas abaixo da superfície do que a gente pensa. Alsa é muito vasto, completo e incrivelmente flexível.

O modulo snd-aloop, magia invisível, disponível no kernel Linux

Da definição, no site Matrix Alsa: Module-aloop - Este driver fornece um par de dispositivos conectados em cruz, formando uma placa de som loopback full-duplex. Cada dispositivo pode ter até 8 subgrupos, o que significa que você pode ter até 8 conexões de loopback independentes. A primeira aplicação abrindo um dispositivo, forçará a segunda aplicação, tentando abrir o outro dispositivo, a usar seus parâmetros estabelecidos. Portanto, nenhuma conversão de taxa, formato ou número de canal é feita.
Em outras palavras, o módulo snd-aloop cria uma placa de som virtual, com dois dispositivos de áudio, Loopback 1 e Loopback 2.
Esses dois dispositivos virtuais, um deles é um alto-falante - um dispositivo para o qual você pode escrever - e o outro é um microfone - um dispositivo do qual você pode ler - e ambos estão conectados, para que o que você escrever no dispositivo do alto-falante possa ser lido a partir do dispositivo do microfone. Podemos chamar isto de um par de microfones e alto-falantes conectados. A ALSA nos fornece 8 pares desse tipo, com o driver do kernel snd-aloop.

Por que o módulo snd-aloop é tão importante ?

Bem, eu precisei de uma solução, para gravar o áudio de um bom e velho IBM Thinkpad, que não possui muitas saídas de áudio. Eu estava arrancando meus cabelos, como capturaria o som desse notebook ? E, procurando soluções, encontrei o módulo snd-aloop.
Realmente funciona, pois eu já testei e confirmei seus recursos. Suas vantagens podem ser listadas abaixo:
    • Independente do servidor de som
    • Alsa puro e presente em todos os kernels Linux
    • Consome muito menos recursos da máquina, do que qualquer outra solução para capturar áudio (Jack, pulseaudio, etc).

Desvantagens ? Não vi(ouvi) nenhuma…

Como fazer então ?

Basicamente, em linhas simples, nós vamos inserir o módulo snd-aloop e criar  um arquivo asoundrc que vai rotear uma cópia do áudio para a placa de som virtual de captura, e, depois, vamos indicar para o programa de captura “ouvir” o que vier da placa de som virtual de captura. Ok ?

Então, mãos à obra!

1º Passo, como root, digitar modprobe snd_aloop pcm_substreams=1, como na figura abaixo



2º Passo: Agora, com o driver da placa de som virtual inserido no kernel, testamos para verificar se temos mais uma placa de som no sistema, com cat /proc /asound /cards, como na figura abaixo


3º Passo: Agora, vamos criar um aquivo .asoundrc com o conteúdo abaixo
--------------------------------------------------------------------------------------
pcm.!default {
  type asym
  playback.pcm "LoopAndReal"
  #capture.pcm "looprec"
  capture.pcm "hw:0,0"
}

pcm.looprec {
    type hw
    card "Loopback"
    device 1
    subdevice 0
}

pcm.LoopAndReal {
  type plug
  slave.pcm mdev
  route_policy "duplicate"
}

pcm.mdev {
  type multi
  slaves.a.pcm pcm.MixReale
  slaves.a.channels 2
  slaves.b.pcm pcm.MixLoopback
  slaves.b.channels 2
  bindings.0.slave a
  bindings.0.channel 0
  bindings.1.slave a
  bindings.1.channel 1
  bindings.2.slave b
  bindings.2.channel 0
  bindings.3.slave b
  bindings.3.channel 1
}

pcm.MixReale {
  type dmix
  ipc_key 1024
  slave {
    pcm "hw:0,0"
    rate 48000
    #rate 44100
    periods 128
    period_time 0
    period_size 1024 # must be power of 2
    buffer_size 8192
  }
}

pcm.MixLoopback {
  type dmix
  ipc_key 1025
  slave {
    pcm "hw:Loopback,0,0"
    rate 48000
    #rate 44100
    periods 128
    period_time 0
    period_size 1024 # must be power of 2
    buffer_size 8192
  }
}
--------------------------------------------------------------------------------------
As linhas pontilhadas são apenas para separar o conteúdo do arquivo .asoundrc do resto do texto.

Bem, já temos todo o lado do sistema operacional pronto, agora, vamos configurar o software de captura. No caso, vou capturar um programa em Java, no PCLinuxOS, com o Simple Screen Recorder (mas, o conceito vale para qualquer software de captura de tela / áudio / screen recorder).

Configurando o software de captura

1º Abra o SSR (ou o seu software de captura preferido, com exceção do VokoScreenNG, que não permite o uso do server Alsa sozinho)

2º Na seção Áudio, clique em grave o áudio, Backend Alsa e fonte: ‎[hw:1,1] Loopback: Loopback PCM‎
Lembre-se: O dispositivo de captura será sempre o segundo dispositivo da placa de som virtual snd-aloop, Ok ?
Configure como a figura abaixo



E, prossiga nas configurações do software de captura. No caso do SSR, depois de todo configurado, é só clicar em começar a gravação e gravar a tela do seu computador / notebook, com áudio e vídeo, sem complicações.

Quando você tiver terminado, remova a placa snd-aloop com o comando (como root) modprobe -r  snd_aloop

E renomeie o .asoundrc, para asoundrc.bak, por exemplo, para que não interfira no resto do áudio do computador.

Ok ? Espero que tenham gostado dessa dica simples, mas, muito poderosa, para conseguir gravações muito boas, com qualquer hardware de som.
Um grande abraço e até um próximo artigo.

Se quiser ler mais, estes artigos me ajudaram a escrever a dica:
https://www.alsa-project.org/main/index.php/Matrix:Module-aloop
https://noisybox.net/blog/2016/01/alsa_recording_of_device_output
https://lichtmetzger.de/en/2014/11/29/simplescreenrecorder-record-audio-with-alsa-only-no-pulseaudio-no-jack/







quarta-feira, 22 de setembro de 2021

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Streamando do PCLinuxOS para sua Smart TV




Assistir DVD’s hoje em dia se tornou um exercício de paciência. Ou as novas TV’s smart já não têm mais as entradas de vídeo composto, ou os aparelhos de DVD estão estragados, e, muitas vezes, nem compensa mandar consertar. Mas, para quem tem uma coleção de DVD’s de tamanho razoável (como eu tenho), não vale a pena se desfazer deles, afinal, são como livros, peças físicas de conteúdo artístico que pertencem a você. Sim, ainda vou escrever sobre a guerra contra as mídias físicas, mas, nesse meio tempo, vou dar uma dica de como você pode assistir toda a sua coleção de DVD’s na sua TV Smart, com a ajuda do PCLinuxOS.

Vamos então aos ingredientes


Para fazer essa dica funcionar,  você vai precisar dos seguintes programas:
    • Darkhttpd
    • Handbrake
 

No lado do PCLinuxOS. No lado da TV Smart, ela deve ser capaz de instalar um navegador Web derivado do Firefox.

 


Eu queria assistir um DVD na minha TV Smart…



Sim, minha necessidade é que me moveu para conseguir uma solução para esse problema.
Eu já tinha tentado o PS3 media server, o Universal Media Server (UMS), sem sucesso.
Então, me lembrei que o Firefox e seus derivados podem executar arquivos de mídia, de um servidor web sem fazer o download do arquivo de mídia. Esse detalhe se tornou a solução para mim.



Carreguei o DVD no meu PC de mesa com o PCLinuxOS


Agora, depois de ter carregado o DVD no seu computador, o próximo passo é executar o Handbrake.


Handbrake está na seção Video do menu de programas


Ao executar o Handbrake, escolha Abrir fonte, navegue até o drive de DVD e indique o disco de DVD como a fonte que será transcodificada.



Depois de abrir o DVD, o programa fará uma análise da estrutura do DVD, e, mostrará um preview do disco a ser ripado 



A partir daí, o funcionamento é semi-automático. Eu apenas escolhi, na ABA vídeo, que os FPS seriam os mesmos da fonte, e, na aba de legendas, eu escolhi sobrepor as legendas no vídeo resultante (cada caso será diferente, por causa da variedade de DVD’s existentes). As trilhas de áudio poderão ser escolhidas na aba áudio, e, assim por diante.
O Formato do vídeo deve ser ajustado para MP4, para garantir a melhor compatibilidade com o navegador Web.



E, depois de convertido, o arquivo de vídeo MP4 ficará na pasta Vídeos.
Bem, a primeira parte está pronta. Agora, vamos iniciar o servidor Web Darkhttpd.

Segunda parte

Agora, como root, digite: darkhttpd /home/your_user/Videos
E, o servidor Web vai começar a funcionar


Darkhttpd funcionando


Agora, vamos na TV Smart, tocar o arquivo de vídeo MP4 convertido.

Eu instalei nessa TV o IceCat Mobile, o derivado livre do Firefox, feito pela FSF.
E, depois de abrir o IceCat e apontar para o endereço do meu computador rodando o servidor WEB, a tela fica assim:



E, clicando no arquivo de vídeo, o resultado é o que queríamos: tocar na TV smart um arquivo de vídeo, originário de um DVD.

 Com essa dica, eu consegui tocar arquivos de DVD’s convertidos sem problemas, e, como não há decodificação envolvida, já que o Darkhttpd só envia o arquivo pela rede, o limite será a sua largura de banda, para poder executar arquivos de resoluções maiores, como Blu Rays e até outras mídias. Eu não testei com mais de uma TV ao mesmo tempo, mas, em teoria seria possível. E, com um servidor Web, você pode streamar até para celulares, tablets, e outros dispositivos móveis.
Ok ? Espero que tenham gostado dessa dica rápida, e, que vocês possam assistir suas coleções de DVD’s sem problemas, em suas TV’s smart pela casa. 

 

E aqui, um vídeo demonstrando todo o processo, passo a passo:


 






quarta-feira, 24 de março de 2021

Streets of Rage 4: Finalmente no PCLinuxOS!


Nostalgia… Ahhh, nostalgia. O mundo todo fica diferente com os óculos da nostalgia. E, vamos nos intoxicar com nostalgia agora. Senhoras e senhores, finalmente, Streets of Rage 4, review, da versão vendida na GOG, rodando nativamente no PCLinuxOS!

Streets of Rage 4, um jogo que demorou (demais) a sair...

Vinte e cinco anos. Esse foi o tempo que se passou desde que Streets of Rage 3(Bare Knuckle 3 no Japão) foi lançado  para o MegaDrive. A saga desenvolveu seus três capítulos principais em um período de tempo muito curto, de 1991 a 1994. A partir daí, nada, exceto pelas conversões que foram feitas para outros sistemas. Os fãs da franquia receberam uma agradável surpresa em agosto de 2018, quando DotEmu, um estúdio especializado em títulos retro, anunciou oficialmente que estava trabalhando em um novo capítulo, Streets of Rage 4.

A Estrada para Streets of Rage 4

Os rumores de uma quarta entrada na série vinham circulando desde meados dos anos 90. Após o sucesso do Wonder Boy: The Dragon's Trap, um remake de 2017 do Wonder Boy III de 1989: The Dragon's Trap, o estúdio Dotemu e o desenvolvedor Lizardcube se aproximaram da Sega para criar uma sequência na série Streets of Rage. A Sega concordou e a produção do jogo começou no início de 2018, com o jogo anunciado publicamente em 27 de agosto de 2018.
A trilha sonora é composta principalmente por Olivier Derivière, com participação dos compositores originais da série Yuzo Koshiro e Motohiro Kawashima, em parceria com Yoko Shimomura, Harumi Fujita, Keiji Yamagishi, Scattle, Das Mörtal, XL Middleton e Groundislava. Koshiro não fazia parte do projeto desde o início, mas se juntou depois de jogar uma demonstração do jogo na BitSummit, uma mostra de jogos indie em Kyoto, em junho de 2019. Ele citou os pedidos dos fãs e como o jogo estava surgindo como razões para a adesão. Inicialmente Hideki Naganuma deveria tomar o lugar de Fujita, mas em março de 2020 Dotemu anunciou que ele não estaria mais compondo para o jogo devido a complicações de programação.
De acordo com Jordi Asensio, um designer de jogos da Guard Crush Games, Joe Musashi da série Shinobi, foi proposto como um personagem jogável, junto a outros personagens da Sega fora da série Streets of Rage, mas a ideia foi recusada pela Sega do Japão.



As Empresas Envolvidas

Streets of Rage 4 é uma idéia da DotEmu em colaboração com a Sega. A equipe trabalhou junto com a Lizardcube (Wonderboy III: The Dragon's Trap) e Guard Crush Games (Streets of Fury) para dar forma à nova produção, na qual a Sega AM7 não teve nenhum envolvimento, o estúdio que trouxe a trilogia original para o MegaDrive. Também conhecido como Team Shinobi, o desenvolvedor original de Streets of Rage, foi renomeado Wow Entertainment e passou por várias fases antes de ser diluído como um estúdio. 


Desenvolvimento

Após o sucesso de Wonder Boy: The Dragon's Trap, um remake de 2017 do Wonder Boy III de 1989: The Dragon's Trap, a editora Dotemu e o criador Lizardcube abordaram a Sega sobre a criação de uma sequência  na série Streets of Rage. A Sega concordou, licenciou a franquia à Dotemu e a produção do jogo começou no início de 2018, tendo o jogo sido anunciado publicamente em Agosto. O jogo foi co-desenvolvido pela Guard Crush Games, utilizando um motor modificado do seu jogo Streets of Fury, com uma equipe de desenvolvimento central de cinco membros nas três empresas. Ele foi lançado para Microsoft Windows, Nintendo Switch, PlayStation 4 e Xbox One em abril de 2020. Cada personagem jogável Streets of Rage 4 tem aproximadamente 1.000 frames de animação, com inimigos com entre 300 e 400 frames cada. A Seaven Studio portou o jogo para PlayStation 4 e Nintendo Switch enquanto que BlitWorks o portou para Xbox One e Windows 10.



A Versão Linux

Em 12 de novembro de 2020, Lizardcube e Dotemu anunciaram que  Streets of Rage 4 é  oficialmente suportado no Linux (e macOS), com um port feito por Ethan Lee, criador da FNA.
Não somente é oficialmente suportado, mas também é o 50º port feito por Ethan Lee usando FNA e traz consigo tanto suporte OpenGL quanto Vulkan para a versão Linux.
Alguns Features da versão Linux:

  •  O retorno da lendária série Streets of Rage.
  •  Belos gráficos totalmente desenhados à mão animados pelo estúdio por trás do Wonder Boy: The Dragon's Trap.
  •  Limpe a Wood Oak City sozinho ou com outro amigo online! (não testei multiplayer online)
  •  Pela primeira vez, equipe até 4 pessoas offline para reconquistar a cidade.
  •  Jogabilidade clássica melhorada com uma mecânica novinha em folha.
  •  Trilha sonora de vários músicos de classe mundial.
  •  Frango assado em todos os lugares.
  •  Uma dúzia de antigos personagens da Streets of Rage desbloqueáveis e jogáveis em suas versões originais em pixel.
  •  Músicas originais, dos jogos anteriores, desbloqueáveis.
  •  12 fases únicas.
  •  Lute contra seus amigos no Battle Mode
  •  Ou formar uma equipe para derrotar o Boss Rush Mode!


FNA, a mágica que faz os jogos rodarem nativamente no Linux

FNA é uma reimplementação totalmente nova de código aberto das bibliotecas de tempo de execução do Microsoft XNA 4.0 Refresh para Windows, Mac OS X, e GNU/Linux. Originando-se como uma reescrita da plataforma desktop do MonoGame, a FNA apresenta uma completa reimplementação dos subsistemas gráficos e de áudio, além de um aumento dramático na portabilidade no desktop. Com um único binário FNA, é possível criar para Windows/Mac/Linux sem ter que recompilar para cada alvo individual.


A FNA é também uma biblioteca complementar ao projeto MonoGame; enquanto o MonoGame pretende suceder ao XNA 4.0, a FNA pretende preservar o XNA 4.0 com precisão e preservação como as principais prioridades do projeto. Com código e conteúdo compatível com XNA, um jogo pode ser executado sob FNA com nada mais do que um novo arquivo de projeto.


DESTAQUES:
    • A FNA é agora oficialmente suportada por desenvolvedores
    • Uma reimplementação livre e de código aberto do XNA 4.0
    • Suporte a Windows, Mac, e Linux com um único binário
    • Já é usada em dezenas de jogos para Windows/Mac/Linux
    • Desenvolvido por Ethan Lee, portador profissional de videogames.

Meu Review

Depois de esperar por 25 anos, os fãs da série já tinham se desesperado e criado suas próprias sequências. Sim, a criação do motor Openbor e de Streets of Rage remake foi um sinal desse desespero.
Mas, a culpa foi da Sega mesmo, que nesses anos todos, negligenciou uma propriedade intelectual fantástica, e, com muito apelo com os fãs.
Mas, vamos  à análise do jogo.


História

A história é horrível: os filhos de Mr. X, os gêmeos Y (Hahahahaha), estão tentando continuar o trabalho iniciado por seu pai: controlar a cidade de Wood Oak, exercendo poder em todas as suas esferas: políticos, policiais e gangues de criminosos. Eles intentam fazer isso usando música hipnótica para controlar os cidadãos de Wood Oak (Hahahahaha).
 Blaze Fielding então cobra alguns favores antigos, para derrubar os gêmeos. Juntando-se a Blaze estão seus velhos amigos Axel Stone e Adam Hunter, a filha de Adam Cherry Hunter e Floyd Iraia, um aprendiz cibernético melhorado do Dr. Zan.
Inicialmente, Adam Hunter não está disponível, mas, avançando até a segunda fase do jogo, ele fica desbloqueado para jogar.
Com um enredo profundo como uma folha de papel, a história é apenas um pretexto para a pancadaria que se segue no jogo.


Jogabilidade

Aqui vai uma crítica, e, bem contundente: Parece que os desenvolvedores desaprenderam tudo que veio até SOR 3( Streets of Rage 3). Os personagens perderam movimentos, como o dash, que traz uma dinâmica muito mais rápida ao jogo. E o pior: Está difícil demais. Graças a perda do movimento dash, agora está muito mais difícil de escapar de ataques em grupo, o quê era relativamente fácil até o terceiro jogo da franquia.
Apenas a personagem Cherry Hunter possui dash, o que a torna a melhor personagem do jogo, logo na saída.
Ao desbloquear as versões anteriores dos personagens a coisa melhora, pois todos têm o movimento dash e o jogo fica mais fácil, porém, até chegar lá, você terá que terminar o jogo algumas vezes, para liberar essas versões, e, muita gente talvez não tenha tanta paciência.
Personagens desbloqueáveis: Axel (SOR1, SOR2, SOR3 ), Blaze (SOR1, SOR2, SOR3 ), Adam (SOR1), Skate (SOR2, SOR3 ), Max (SOR2),  Zan (SOR3) e Shiva (SOR3)



Gráficos

Aqui o jogo brilha, com uma intensidade nunca antes vista. Os gráficos, todos, foram desenhados à mão, e, estão todos em alta resolução. O estilo segue os animes, e, são uma visão a para se admirar.
Seus visuais são positivamente deslumbrantes, ostentando um estilo de arte deliciosamente desenhado à mão que ecoa perfeitamente os clássicos dos arcades. Muitos dos desenhos são os mesmos, mas foram reimaginados de uma forma que parece verdadeiramente fantástica. Nota 10 com louvor


Música

Aqui é que a coisa se complica. O jogo tem músicas, mas, nem de longe lembram as músicas clássicas. Não são ruins, mas, são como músicas de elevador: bland e sem inspiração. E, admira o fato de compositores dos antigos jogos terem participado na trilha sonora. Por sorte, é possível ligar as músicas antigas e ouvi-las durante o jogo, pois as novas são uma decepção.  
Quanto ao som, ele só funciona com o pulseaudio, mas, se não usa o pulseaudio, apulse resolve esse problema tranquilamente.


Veredito

Como eu disse no início, iríamos numa viagem de nostalgia nesse review, e, acredito, que muitos jogadores e game journalists ficaram embriagados com nostalgia para dar suas notas de excelente a este jogo.
E, é difícil de falar mal deste jogo: Ele é muito bem feito, houve muito trabalho para fazer uma peça competente, em termos visuais e sonoros, mas, no fundo, é como se fosse um bolo de vento – Ele é vazio, vazio daquilo que os jogadores queriam ver e sentir, quando o compraram, que é ser uma continuação de Streets of Rage 3.
Sim, por mais competente que a produção tenha sido, o produto final não tem o feeling de SOR, parece outra coisa. E, isso também é consequência da utilização do motor do jogo Streets of Fury, que é uma paródia aos jogos de luta beat em up, o qual pertence a franquia SOR.
Agora, eu faço essa review sem óculos de nostalgia, mas, informando o que precisa ser dito: É um jogo muito competente, mas, não é SOR.
Para se ter uma experiência como a de SOR, jogue os jogos feitos em Openbor, ou o Streets of Rage remake, que é muito melhor do que esse jogo, mesmo sendo não oficial. Aliás, os fãs estão fazendo jogos melhores que os profissionais, e, isso já há algum tempo.


Comprar ou Não Comprar ?

O jogo tem um replay factor muito grande, para se abrir todos os personagens e modos de jogo, você ficará jogando por horas, então, nesse aspecto, ele terá uma vida bastante longa em seu computador.
Assim, se você for um fã da franquia, compre. Se for um jogador casual, eu não aconselho. Se for fã, será uma peça interessante para ter na sua coleção.
Disponível em https://www.gog.com/index.php/game/streets_of_rage_4
Preço: R$92,49 / US$ 24,99



terça-feira, 9 de fevereiro de 2021