domingo, 29 de novembro de 2009

Trabalhando com arquivos ECM no Linux


Arquivos ECM, será que você já esbarrou com eles ??? Se você for um aficcionado por emuladores, é bem possível que sim, já que esse formato de arquivos foi criado para comprimir ainda mais ISO's, tanto de games quanto de PC's.
ECM significa Error Code Modeler, e foi criado por Neill Corlett para tornar as imagens de jogos ainda mais portáteis do que ficariam, se fossem apenas comprimidas via RAR ou 7zip.
O processo de compressão funciona mais ou menos assim: o ECM retira dados sobre correção de erros e redundância dos setores das ISO's, tornando o trabalho dos compactadores (RAR, 7zip, Zip, TarGZ) mais eficiente.
O ganho em termos de compressão fica em média 20 a 25% do tamanho original.
Bem, depois da imagem ISO ter sido comprimida via ECM, ela será comprimida por outro processo (como dito acima) e, ficará num tamanho bem menor. Nessa condição, a ISO não poderá ser nem queimada e nem poderá ser rodada em emuladores, já que se encontra comprimida pelo processo ECM.
Na página de Corlett tem o link para download do programa que executa a compressão e do descompactador. Para poupar esse trabalho, coloquei o link aqui
Agora, ele já tem uma versão para windows neste pacote. E para Linux ???
Palma, palma, não priamos cânico. Os fontes vêm junto, e, vamos compilar e criar os dois comandos ECM e UNECM e incorporar ao nosso /bash.

Compilando e instalando ECM

  • Passo 1: Baixar e extrair o código fonte do arquivo zip.
    Mude para a pasta onde você salvou o arquivo zip. Ecm100.zip e o descompacte. Isto irá extrair os arquivos na mesma pasta que o arquivo zip.
  • Etapa 2: Ainda nessa pasta, compilar o código fonte, digitando
          gcc ecm.c -o ecm
    gcc unecm.c -o unecm


    No terminal
  • Agora, você tem dois executáveis padrão Linux: ecm e unecm.
    Use ecm para compactar uma imagem ISO e unecm para descompactar a imagem ISO.
  • Passo 3: copiar os arquivos compilados para /usr/bin (claro que aqui você terá que estar como root para poder copiar esses arquivos para este local.)
    Fazendo isso, você ficará com a capacidade de compactar e descompactar no formato ECM a partir da linha de comando /bash.

A sintaxe é ecm "nome arquivo.bin"  ecmfile - Para compactar e unecm "nome arquivo.ecm" para descompactar.
E, mais um ponto para o Linux: Se você cruzar com arquivos .ecm, poderá trabalhar com eles sem susto no sistema do Pinguim!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ubuntu + Mangá = Ubunchu



"Ubunchu!" É um mangá japonês focado no Ubuntu Linux.
Três estudantes num clube de Sys-Admins estão dando os primeiros passos no Ubuntu. Então, grandes aventuras sucedem!

Episódios

As edições   seguem abaixo:


    * Episódio 01: "Ubunchu" Chegou! (português)
    * Episódio 02: CLI com gnomos! (espanhol)
    * Episódio 03: Ainda não é o momento para o Fórum? (original japonês)

Crédito

Autor: Hiroshi Seo
Editora: ASCII Media Works Inc.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Você Migraria Para o Windows 7 ?

Sim. Essa foi a pergunta que dois jornalistas da ZDNet Austrália fizeram, numa enquete nas ruas de Sidney. O interessante é que eles mostraram um notebook com o KDE 4 para as pessoas que encontravam pela rua, e, todos ficaram maravilhados com as novidades, a beleza, a facilidade de uso. Quase todos disseram que iriam migrar para o windows 7 tão logo ele fosse lançado.
Um lá que outro disse que ainda estava se acostumando com o Vista e não iria migrar tão cedo.
O engraçado de tudo isso é que os jornalistas nem se preocuparam em "maquiar" o KDE 4 para parecer o seven... Foi com o menu K mesmo...



E você?  Migraria para o windows 7 ? Eu migraria... Se fosse com o KDE 4... Ehehehehehe...

domingo, 22 de novembro de 2009

EVO - O Super Console movido a Linux


Está sendo lançado nos Estados Unidos um console que é o sonho de todo o gamer:
EVO. Fabricado pela Envizions, este super console traz uma versão de Linux customizada para ele, a distro Mirrors X, trabalhada especialmente pela Envizions.
Você pode comprar apenas a Mirrors X, por um preço de US$129. Ou o console inteiro, por US$399,99.
Ele é uma estação multimídia completa, com drive de DVD/RW, capacidades para se tornar um DVR (Digital Video Recorder), grave seus programas de tv favoritos e mídia center: reproduza músicas, filmes, sintonize web radios (LastFM) e estações ShoutCast (Winamp/XMMS).
O XBMC foi portado para o EVO e é o seu mídia player/recorder padrão. Ele já tem alguns jogos Open Source no site do fabricante, tais como:

  • The Perfect Collection
  • Super Tux Kart
  • Delyrium
  • Secret Maryo Chronicles
  • Neverball
  • SuperTx
  • Battle for Wesnoth
  • Alien Arena
  • Extreme Tux Racer
dentre outros.

O preço sugerido para a versão com o Linux Mirrors X (sim, há uma versão com o windows 7) é de US$ 399,99.
Site: http://www.envizionscorp.com/evo.html

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bomba!!! - Gimp sai do Ubuntu na versão 10.04



Gimp, um dos melhores softwares  para edição e retoque de imagens livre e aberto, será retirado da próxima versão do Ubuntu, a Lucid Lynx.
É algo impressionante, já que o Gnome foi feito em torno da biblioteca GTK, criada inicialmente para o Gimp...
Segue tradução do artigo do blog Pwnage.ca, e, atentem bem ao que está escrito - Os planos para a remoção do Gimp vêm de um ex-funcionário da Micro$oft:



"Os desenvolvedores do Ubuntu planejam remover o GIMP da versão 10.04. A idéia é de Rick Spencer - ex-funcionário da Microsoft. O artigo que li cita que a justificativa é: ele é muito poderoso para o usuário comum e reproduz recursos abrangidos pelo F-Spot. Já foi ruim o bastante quando aaplicações Mono começaram ser inventadas para substituir as GTK(afinal, se o Gnome é baseado na lib GTK, como fica então ???).
Agora temos um que ganhou tantas funcionalidades(F-Spot) que inchou em tamanho, empurrando para fora o GIMP (por razões absurdas, diga-se de passagem).

Se a economia de espaço for o verdadeiro problema, por que não retirar o F-Spot inchado em favor do gThumb como no Fedora? Quando nós formos analisar as alterações para reduzir o espaço, podemos também tirar também o Tomboy (não muito útil em  LiveCD). Neste ponto você já não teria o Mono,  que também pode ser retirado do LiveCD, aumentando mais o espaço.
O material está nos repositórios para o usuário instalar, se quiser.
Eles poderiam até mesmo colocar "Instale o F-Spot, Instale o Tomboy " como menus, como o Kubuntu lida com a instalação do Firefox."



Quando eu li essa notícia, fiquei atordoado... Como podem retirar o Gimp, que é nativo do Linux em favor de aplicações feitas nos moldes de programas da Micro$oft ?!?!?!? Isso é ridículo... Justamente agora que o Gimp está num estágio de maturação altíssimo, onde sua nova versão, a 2.7 vai debutar uma tela única de edição, facilitando ainda mais quem vem de outros programas gráficos de outras plataformas... É um nonsense...
Espero que o Mark Shuttleworth tenha ainda um resquício de juízo, já que o Ubuntu Karmic Koala sofreu muitas críticas negativas. Não ponha tudo a perder inflando o Ubuntu com softwares derivados do .NET da Micro$oft

Créditos artigo: http://www.pwnage.ca/?p=325
Foto: http://www.omgubuntu.co.uk/2009/11/gimp-to-be-removed-lucid.html

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Chromium OS Lançado hoje - 19/11/2009

Foi anunciado hoje no blog do Google o lançamento do Chromium OS, que é a versão comunitária do Chrome OS da Google. Nenhuma ISO, ou arquivos para baixar, senão os fontes. Mas, aqui vai um vídeo ilustrativo do que pode ser o Chromium OS




E agora, um vídeo demonstrativo do Chrome OS funcionando!!!



Fonte:http://googleblog.blogspot.com/2009/11/releasing-chromium-os-open-source.html

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tocando Afinado no Linux - FMIT Free Music Instrument Tuner


O Linux é surpreendente. É um verdadeiro canivete suíço da informática.
Que tal tocar seu violão, guitarra, cavaquinho com o Linux ??? Sim, com o FMIT, você toca bem afinadinho.


FMIT é um utilitário gráfico para afinar seus instrumentos musicais, com histórico de erro e volume e características avançadas como a forma de onda, relação de harmônicos (formantes) e afinação microtonal.

FMIT usa Qt para a sua GUI e ALSA (quando disponível) ou Jack como a sua biblioteca de entrada de som.

Os recursos atuais

  • Histórico de erro
  • Histórico de volume
  • Estatísticas
  • Escalas de afinação:Werckmeister III, Kirnberger III, diatônica e meantone
  • Afinação microtonal. (com suporte a arquivos Scala)
  • Relações harmônicas
  • Forma de onda
  • Visão da Transformação discreta de Fourier
  • Traduções para: francês.
 Disponível para a maioria das distros (Ubuntu, Mandriva, Fedora, FreeBSD e CygWin)

Site: http://home.gna.org/fmit/


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Controle seu Linux através do celular - PyAcceleREMOTER

É incrível o que se consegue fazer com o Linux. A cada dia, novas e excitantes possibilidades surgem, e, graças ao Linux ser aberto, desenvolvedores do mundo todo podem criar sem medo.




Nota: PyAcceleREMOTER foi lançado sob a GPLv3 e não custa nada.
Maiores detalhes podem ser encontrados aqui:

http://serk01.wordpress.com/software/pyacceleremoter/

A Criança brinca e se diverte - Mais Emuladores no Linux

No post de ontem, do pSX, foi bastante satisfatório, então, aqui vão mais alguns emuladores para brincar bastante na sua Linux Box 

GMAMEUI

É o MAME! No Linux!

GMAMEUI é um programa front-end que ajuda você a executar MAME em plataformas não-Windows, permitindo que você execute seus jogos de arcade rapidamente e facilmente.

GMAMEUI é um fork do  finado projeto gxmame .

Contém uma série de melhorias em relação gxmame:

  • Suporte para SDLMAME
  • Suporte para versões mais recentes do MAME (atualmente com suporte para até v0.123)
  • Suporte para as características recente introduzido para MAME (a última versão suportada pelo gxmame foi 0.95)
  • Migração para a interface Glade , permitindo uma fácil manutenção
  • Um número substancial de correções de bugs e melhorias na interface sobre o antigo gxmame

Gmameui funciona em conjunto com o SDLMAME. SDLMAME  foi recentemente atualizado, para a versão 0.135, o que quebrou a compatibilidade com muitos jogos do NEOGEO. O problema todo refere-se às atualizações do projeto MAME, que cria novos romsets, que infelizmente não são atualizados nos sites de roms.
A solução que eu encontrei foi baixar as bios de NEOGEO e incorporá-las junto com as roms dos jogos. Como as roms vêm zipadas, foi só o trabalho de adicionar as bios do NEOGEO em cada set de roms dos jogos que precisam dela.

O som da nova versão do SDLMAME está incrível, nítido, cristalino, com ótima gerência dos canais, realmente como se você tivesse um NEOGEO na sua frente.


Site: http://gmameui.sourceforge.net/


LXDREAM



Lxdream é um emulador para o  Dreamcast, rodando em Linux e OS X. Enquanto ele ainda está em desenvolvimento pesado (e muitas características estão bugadas ou não implementadas), é capaz de executar a maioria dos demos e alguns jogos.


Os recursos incluem:

  • Sombras volumétricas, renderização de texturas, fogging
  • Suporte GDI
  • Suporte para um controlador Lightgun virtual
  • Suporte para PBuffer (para suporte drivers OpenGL sem EXT_framebuffer_object)
  • Suporte para as mais recentes imagens  CDI  e as versões de arquivos de imagem NRG
  • Suporte mouse + teclado do Dreamcast
  • Implementação do MMU (o memory card do Dreamcast) 

Os requerimentos de hardware são bem pesados, já que é a emulação de um sistema de nova geração. 
Os requisitos mínimos são:
CPU: Pentium 4 3.0GHz
Gráficos: GeForce FX5

GTK 2.6+
Drivers binários
ATI or NVidia com suporte a OpenGL 

Mas, se a CPU não tiver mais de um core, a emulação será devagar quase parando, atrapalhando a experiência do usuário.


Site: http://www.lxdream.org/

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

pSX - O Emulador de Play 1 sem complicações


 
Conheçam o pSX, emulador de play 1 totalmente auto contido, ou seja, não tem aqueles ridículos PLUGINS para configurar, que quase sempre dão muito trabalho e pouco resultado.
Este emulador emula completamente o Playstation 1. A compatibilidade é razoavelmente alta(a do EPSXE é maior, mas...).
Um Debugador do processador R3000 já vem embutido, propiciando acesso aos códigos dos jogos (interessante para quem quer traduzir jogos do japonês ou do inglês).
Funciona em qualquer Linux. Só baixar, descompactar e jogar!!!

Notas de instalação para o Linux
============================

  Para rodar no Linux, o pSX requer as seguintes libraries/packages :

OpenGL
ALSA
GTK
GTKGLEXT
libxml2

pSX vai guardar as configurações em ~/.pSX (memcards, saves e screenshots
serão criados dentro deste diretório). Se psx.ini está presente no diretório do aplicativo, ele será lido dali então (por questões de retro-compatibilidade com versões anteriores à v1.13 - ).


Link:
http://psxemulator.gazaxian.com/

Telas:









domingo, 15 de novembro de 2009

Rumor - Chrome OS será lançado semana que vem...


Google Chrome OS será lançado na próxima semana, diz alguém...

Goonux para o EeePC ? Talvez


Google vai oferecer downloads de seu sistema operacional Chrome a qualquer dia agora, de acordo com um boato de internet.

Citando uma "fonte confiável", TechCrunch indica que uma primeira versão do OS Chrome vai chegar com um conjunto limitado de drivers de hardware "dentro de uma semana."

O Google tinha dito anteriormente que uma primeira versão do sistema operacional estará disponível este final de ano. Considerando que estamos  cerca de duas semanas do mês final do ano, uma estreia na próxima semana, dificilmente seria inesperada.

A fábrica de chocolates de Mountain View (Google Inc.) anunciou o Chrome OS neste verão, descrevendo-a como essencialmente o navegador web Google Chrome rodando sobre o kernel do Linux. Destinado principalmente aos netbooks, ele será executado tanto em x86 e chips ARM. Sistemas OEM pré-instalados são esperados para  liberação no meio do próximo ano.

Parceiros de hardware no projeto incluem a Acer, Adobe, a ASUS, a Freescale, a Hewlett-Packard, Lenovo, Qualcomm, Texas Instruments, e Toshiba. Mas não está claro quais máquinas serão suportadas quando o sistema operacional for (talvez) lançado na próxima semana. Relatórios da TechCrunch chutam que a primeira versão pública do sistema operacional será executado em netbooks Eee PC.

No mês passado, o Google Chrome postou algum código do SO para o projeto do Chromium, a encarnação de fonte aberta do navegador Chrome , e um blogueiro ansioso conseguiu baixar a coisa e tirar alguns screenshots. Como você poderia esperar, parece, assim, um navegador Chrome.

O Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentários sobre esse boato.

Fonte: http://www.theregister.co.uk/2009/11/13/google_chrome_os_rumor/

sábado, 14 de novembro de 2009

Os Dez Anos do Corel Linux


Há 10 anos atrás, em novembro de 1999...


A Corel era, então, uma empresa de software do Windows, mas o seu fundador, Michael Cowpland, quis fazer coisas mais grandiosas. A Corel já tinha tido algum sucesso em 1998 com o NetWinder small office / home office, servidor Linux para o segmento SOHO e seu processador de texto WordPerfect no Linux.

Corel Linux foi construído em cima do Debian Linux kernel 2.2.12 e usou o ambiente de desktop KDE 1.1.2. Além do WordPerfect e as aplicações habituais do Linux (como o Emacs para edição de texto e programação),  também incluía versões alfa da planilha da empresa Quattro Pro e programas CorelDRAW Graphics para o Linux.

Ela conseguiu rodar tudo isso em PCs que eram menos poderosos do que o smartphone em seu bolso. O ambiente de trabalho poderia funcionar em PCs com CPUs Pentium 100-MHz  com 24MB de RAM e 500MB de disco rígido.

Claro, a Corel não era o único fornecedor de Linux explorar o ambiente de desktop. Red Hat com o Red Hat 6.1, SuSE com o SuSE 6.3 (completo com um "Office Suite 99" , um add-on que incluía o ApplixWare) e com Caldera OpenLinux 2.3 foram todos a lutar pelo desktop. Mas a Corel foi a primeira a tentar para um mercado de massa.

Infelizmente, depois da Corel experimentar algum êxito breve, os seus esforços vieram a baixo. Enfrentando uma forte oposição da Microsoft e financeiramente atormentada por um movimento inoportuno, em que se lançou no então quente mercado de provedor de serviços de aplicação(ASP) e os lucros inadequados de suas outras linhas de aplicativos, a Corel encontrou-se rapidamente em maus lençóis . Até que, no final de 2000, a Corel tinha mudado de gestão e estabeleceu uma parceria com a Microsoft. A Microsoft injetou 150 milhões de dólares na Corel, com a condição dela parar com aquela "bobagem" de Linux...


Não é preciso dizer que isto significou o fim das experiências da Corel com o Linux, mas Linux da Corel  vive até hoje. A Corel desktop Linux foi vendida em 2001 e se tornou a base para a distro desktop Xandros Linux e sua Presto instant-on desktop Linux.


Atualmente, a Microsoft continua a fazer o seu melhor para manter os usuários longe de ver - ou sequer  comprar ou utilizar - um desktop Linux. O mais recente exemplo disso: quando o Microsoft Windows XP Home foi trazido de volta dos mortos e a M$  praticamente deu de presente para os fabricantes de netbooks para parar conter o explosivo crescimento do Linux em netbooks.

Fornecedores de Linux também não fizeram muito esforço para o desktop Linux. Em 2000, por exemplo, o então CEO da Red Hat , Matthew Szulik, disse-me que competir com a Microsoft no ambiente de desktop não era uma boa utilização dos recursos da Red Hat. Essa foi a política da Red Hat desde então. A empresa tem feito centenas de milhões de dólares na sua linha de servidores, mas suas ofertas de desktop são quase imperceptíveis. Na verdade, Jim Whitehurst, atual CEO da Red Hat, recentemente questionou o futuro do desktop Linux , chamando-o  "de ridículo" nessa altura do campeonato.

A falta de marketing e publicidade, lutas internas entre os fiéis do código aberto e um ambiente que muitas vezes é hostil aos novatos, também prejudica a adoção do Linux no Desktop. Assim é que hoje, quando há muitos excelentes desktops Linux disponíveis, incluindo Ubuntu, Fedora, openSUSE e SLED, o desktop Linux continua a ser uma opção de nicho.

Que ainda pode mudar. Por exemplo, o ainda não lançado Google Chrome OS, que é baseado em Linux, terá o apoio de uma das poucas empresas grandes o suficiente para ir de igual para igual com a Microsoft. Além disso, os novos processadores ARM, que irão impulsionar os netbooks/smartphones/notebooks da nova geração funcionam muito bem em Linux, e, fatalmente, a M$ não irá competir nesse segmento, já que o $even consome muitos recursos e ficaria impraticável em cpu's 533 MHZ com 256MB de ram.

Na verdade, na fatia de netbooks/notebooks de pequena potência, o Linux ainda conseguiu ficar com  32% do mercado.

Mas, sem um maior apoio dos fabricantes de PC e os seus próprios fornecedores, é difícil ver o Linux  florescer em massa no desktop dos usuários comuns, como a Corel havia sonhado que seria, há uma década atrás.

Traduzido e adaptado de: http://www.computerworld.com/s/article/9140169/Opinion_Linux_desktop_turns_10_world_yawns?taxonomyId=89&pageNumber=1

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

AMD anuncia suas novas plataformas Bobcat e Buldozer

A AMD  detalhou o seu roteiro para sua  plataforma de processadores para os anos 2010-2011 no dia da análise financeira de 2009. Dirk Meyer, presidente e CEO da AMD, também anunciou as  próximas microarquiteturas de desktop, codinome Bulldozer e Bobcat. Estas duas novas micro arquitetura seriam introduzidas em 2011. A nova plataforma para entusiastas, Leo (high-end),  será a sucessora da  plataforma Dragon atual.

A arquitetura Bulldozer  será baseada em silício de 32nm  e contará com 4-8 núcleos de processadores Zambeze para a plataforma Scorius . Esta plataforma Scorius trará novo socket, chipsets e também suporte para chips gráficos Radeon de 32nm . Chips Zambeze vão suportar Socket AM3 e também a memória DDR3. Para os gráficos, a AMD irá trazer gráficos ATI Radeon HD Série 6000 para a plataforma Scorius.


Bulldozer emprega multi thread  de uma forma que um único núcleo seria apresentado como dois núcleos para o sistema operacional. Esses processadores também terão controlador de memória integrado como os chips Intel Core i7 e Core i5 . A esta altura, o processador de 22nm da Intel, 8-core Haswell com processador integrado de vetores já estaria disponível.

Em 2010, a AMD irá responder à tecnologia Westmere de 32nm de seis de núcleo Gulftown (Q2 2010) da Intel com processadores de seis cores de 45nm, codenome Thuban. Por esta data, os chips Thuban estariam saindo junto com a nova série de chipsets AMD8xx, a nova ponte sul SB850 e a nova série de placas gráficas ATI Radeon HD 5000 .

Enquanto o segmento de desktops terá plataforma Lynx, que é feita a partir da tecnologia Llano 32nm APU com até quatro núcleos, DDR3 e suporte DirectX 11 em 2011. No ano seguinte, processadores com suporte a memória DDR3  quad-core   Athlon II vão chegar ao mercado , junto com as placas gráficas com DirectX 10.1 e o  chipset AMD RS880P. Este chipset terá novo southbridge SB810.



Bobcat é a microarquitetura da AMD voltada para o segmento de móveis e portáteis. Este microprocessador vai competir com o sucessor das atuais tecnologias Intel Atom,  Medfield SoC solution e com os  processadores da VIA da série Nano .
Direcionado para os segmentos netbook ultraportátil, a microarquitetura Bobcat, com nova tecnologia escalar, poderá reduzir o consumo de energia para  até menos de um watt. Embora maior do que o  desempenho do Atom,  foi impressionante quando a AMD declarou que o a família Bobcat teria 90% do poder de processamento dos chips atuais desktop. No entanto, o tamanho  do DIE de silício em que o Bobcat seria baseado não foi especificado.

Em 2011, a plataforma Brazos será introduzido com chips Bobcat de arquitetura dual-core  e "Ontário" APU (unidade de processamento acelerado). Este seria um verdadeiro concorrente ao Intel Atom e seria interessante ver se a AMD lança com menores preços.



Fonte: http://www.techtree.com/India/News/AMD_Bulldozer_Bobcat_Architectures_Detailed/551-107493-581.html

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Video do Kubuntu 9.10 com KDE 4.3

É impressionante o grau de sofisticação que o KDE 4.3 chegou. E, graças ao novo Kubuntu 9.10, sua funcionalidade se expande exponencialmente...



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Leitores de Comic Books (gibis) no Linux


Como o Linux é um sistema operacional completo, e, capaz de atender quase todas (senão todas) as necessidades da maioria (senão todos) dos usuários, venho apresentar dois leitores de comic books (gibis digitais) no Linux.

Lembrando que existem mais do que apenas estes dois.

qcomicbook

Descrição:

     Qcomicbook é um visualizador de arquivos em quadrinhos contendo imagens JPEG / PNG , que visa a comodidade e simplicidade. Os recursos incluem:

  • Manipulação automática de arquivos (usa utilitários externos) com suporte a arrastar e soltar ; arquivos suportados são: ZIP, RAR, ACE, 7z, tar.gz, tar.bz2.
  •  Carregamento de imagens muito rápidas, as imagens são pré-carregados previamente no segmento separado 
  • Modo de tela cheia
  • Modo de exibição de duas páginas e japonês(também conhecido como manga mode)
  • Visualizar miniaturas
  •  Dimensionamento de página (apto para largura janela / altura, a página inteira)
  • Navegação mouse ou teclado
  • Favoritos
  •  Efeitos de filtros
  • E mais...
Necessárias as bibliotecas QT4 para executar o qcomicbook


Site: http://linux.bydg.org/~yogin/


Comix

 Comix é um amigável  visualizador de imagens customizável. É especificamente concebido para lidar com histórias em quadrinhos, mas também serve como um visualizador genérico. Ele lê imagens em ZIP, RAR ou arquivos de TAR (também gzip ou bzip2 comprimido), bem como arquivos de imagem simples. É escrito em Python e usa o GTK + através das ligações de PyGTK.

 

Recursos

  • O modo Fullscreen.
  • O modo de página dupla
  • Imagem Ajustar à largura da janela, a altura ou a ambos.
  • Rotação e espelhamento. 
  • Filtros para melhorias de imagem
  • Modo Lupa.
  • Modos de leitura diferenciados ocidental/japonês (manga mode).
  • Suporte a bookmarks
  • Suporte a arquivo de comentários 
  • Editor de arquivos 
  • Biblioteca de gibis.

  • Lê arquivos de imagens mais comuns.
  • Lê arquivos ZIP e TAR nativamente, e  arquivos RAR com o programa unrar. 
  • Funciona em Linux, * BSD e praticamente todos os outros UNIX-like OS. 
  • Disponível em mais de 20 línguas diferentes. 
 Site: http://comix.sourceforge.net/


Desses dois, eu usei o qcomicbook, gostei muito, e, foi nele que eu li Watchmen no original em inglês. Existem algumas pérolas por aí na net, como A Piada Mortal, o Reino do Amanhã e Batman o cavaleiro das trevas.


Ahhh, claro, de nada adiantam os leitores de gibis digitais sem um lugar de onde conseguir os gibis... Um bom lugar para começar é http://comixland.blogspot.com/

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Reiser 4 pode ser incluído no Mainline Kernel em 2010


O sistema de arquivos Reiser4 existe desde 2004 mas não chegou a um ponto de estar próximo de ser incluído no kernel mainline, especialmente após o desenvolvedor líder, Hans Reiser, ser condenado pelo assassinato de sua esposa. O desenvolvimento do Reiser4 continuou prosseguindo, embora com um número muito limitado de desenvolvedores, e num  ritmo muito lento e sem grande interesse por parte das empresas. A atualização da última lista TODO sobre o sistema de arquivos Reiser4 foi postada em abril, com apenas cinco itens não abordados.
No final de julho foi então informado à comunidade por Edward Shishkin, um ex-funcionário da Namesys de Hans Reiser, que desde então assumiu efetivamente o desenvolvimento do Reiser4, que no Outono eles iriam começar a explorar a oportunidade de ter esse sistema de arquivos no mainline kernel do Linux .

Nos Estados Unidos, o final do Outono se aproxima o e Inverno está quase chegando, mas ainda não houve nenhum esforço para inserir no mainline kernel do Linux . O que aconteceu? Bem, nós perguntamos a Shishkin. Antes de pedir para o Linus para inserir o  Reiser4 no mainline kernel do Linux, ele primeiro quer publicar um plug-in de conceito sobre o reiser4 numa revista acadêmica, a fim de facilitar a alguns peritos avaliadores independentes uma análise do sistema de arquivos. Depois de ter perdido o prazo para a FAST 2010, Shishkin agora está esperando para publicar este documento Reiser4 para a USENIX Annual 2010. Isso seria em janeiro, mas a sua conferência anual só acontece a partir de  junho. Depois disso, eles podem se concentrar em finalmente conseguir inserir este avançado sistema de arquivos no mainline kernel.

É possível que venhamos a ter o Reiser4 no mainline kernel do Linux  no segundo semestre de 2010. Assumindo que tudo venha a correr bem  e Shishkin e os outros desenvolvedores possam aprontar o sistema, ele seria inserido no kernel  Linux a tempo da versão 2.6.36 .

Fonte: http://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=NzY4OQ

Transmission - Bit Torrent a toda velocidade no Linux


Para quem usava o μTorrent( e eu era um deles) e precisava de um cliente bit torrent com as ótimas características dele,  Transmission é a escolha certa. Uma pena não haver um port do μTorrent para Linux, já que até para o Mac/OSX tem.

Transmission é um cliente BitTorrent, que possui uma interface simples no alto de um  back-end  multi-plataforma . Transmission é dual licenciado sob a licença MIT e  GNU General Public License, como tal, é  software livre.

Recursos

Transmission permite aos usuários fazer download de arquivos da Internet e enviar seus próprios arquivos ou torrents. Ao baixar itens(torrents) e adicioná-los  à interface, os usuários podem criar filas de arquivos a serem baixados e enviados. Dentro dos menus de seleção de arquivos, os usuários podem personalizar seus downloads até componentes de arquivos individuais.
Transmission também semeia o torrent - ou seja, ele pode "re-upar"  conteúdo baixado.


  • Baixo consumo de recursos: Transmission foi escolhido como padrão do cliente BitTorrent para o sistema operacional Ubuntu, devido à sua facilidade de utilização e baixo consumo de recursos. O projeto do Transmission visa equilibrar suprir funcionalidade útil e manutenção de uma interface simples e intuitiva em todas as plataformas.
  • Download seletivo e com prioridade de arquivo
  • Conexões criptografadas entre peers
  • Criação de arquivos Torrent
  •  Peer exchange (compatível com o Vuze e μTorrent)
  • Mapeamento de portas automáticas (usando UPnP / NAT-PMP)
  • Fast resume - com cache de peers
  • Dinamicamente bane peers ruins, e pode usar lista negra de IP's
  •  Porta única de escuta para todos os torrents
  • Global / individual caps banda
  • Organização / filtragem de opções
  • Suporte a  tracker HTTPS
  • Suporte IPv6 introduzido na versão 1.50
  • Suporte a DHT introduzido na versão 1.70

  Características específicas para Mac OS X incluem:
  • Gerência de transferências
  • Filas de download e seeds
  • Agendamento básico
  • Opções de auto-seeding
  • Grupos
  • Dock e notificações Growl
  • Tecnologia Quick Look  embutida. (Mac OS X Leopard eo Snow Leopard apenas)
  • Barra de ferramentas personalizável
  • Caixa de progresso avançada
  • Atualizações automáticas usando Sparkle
  • Binário universal


Transmission é o cliente BitTorrent padrão de algumas distribuições Linux, incluindo Ubuntu, Mandriva , Mint ,  Fedora , Puppy , CrunchBang ,  Zenwalk , e no openSUSE, está  programado para a versão 11.2 .

No OS X, é o mais popular cliente BitTorrent baixado de sites e softwares para Mac.

A versão 0.6.1 do Transmission não aderia estritamente as especificações BitTorrent. Isto resultou no bloqueio dessa versão em vários trackers privados. Este problema foi corrigido em abril de 2007 pela liberação da versão 0.7

Um recurso único do Transmission é funcionar como um Daemon, o que possibilita que ele seja "disparado" de um servidor remoto, sem teclado ou monitor, sendo controlado via uma interface web, por um navegador na mesma rede. Fantástico!!!

Site: http://www.transmissionbt.com/

domingo, 8 de novembro de 2009

DosBox - Revivendo os bons tempos no Linux



Quantos bons jogos todos nós jogávamos no prompt do dos ??? Em C:\ ???

Pois muito bem, não precisa mais ficar lamentando os bons jogos de outrora que não rodam mais...

DosBOX é a solução: Empacotado para todas as distros, em algumas delas, com o "plus" de instalar jogos abandonware do próprio repositório( a minha distro, PCLOS 2009 tem uns quantos clássicos já nos repositórios - Jazz Jack Rabbit, Warcraft 1, Beneath a Steel Sky, apenas para citar alguns)

E, o progresso na emulação do DOS está tão bom, que até acesso ao CD ROM em baixo nível ele provê (para as proteções contra cópias que diversos jogos tinham)

Então prezados, apt-get install dosbox e vamos nos divertir novamente!!!

Ps.: Para melhores resultados, a instalação do programa Qjoypad é essencial, já que muitos jogos antigos não conversam muito bem com os recentes joysticks USB. Link: http://qjoypad.sourceforge.net/


Telas:


O prompt do dos e a pasta windows... Mas, tudo rodando dentro do Linux


Duke Nukem 3D, em toda sua glória pixelizada...


A versão do DOS é a 5.00


Screamer - O rival de Ridge Racer








Street Fighter 2, e vinha em disquete...




A versão Turbo saiu em 1995, e, a jogabilidade era muito melhor



sábado, 7 de novembro de 2009

Microsoft "insere" Software licenciado pela GPL2 dentro do Win7


Finalmente, as intenções da Microsoft com a CodePlex Foundation começam a emergir...
Vejam que interessante este artigo do blog withinwindows:

Enquanto eu remexia  as entranhas  do Windows 7, na área relacionada com a UDF da ferramenta  Windows 7 USB/DVD Download Tool , eu tive um sentimento estranho, havia código demais ali para  uma ferramenta tão simples. Uma simples pesquisa de alguns nomes de métodos e propriedades, conseguida a partir da saída do Reflector, revelou o código-fonte era, obviamente, retirado a partir do projeto ImageMaster, hospedado no CodePlex e licenciado sob GPLv2 (Credo) . (O autor do código não foi contatado pela Microsoft.)

Eu vejo dois problemas aqui. (Eu não sou um profissional da FSF, por isso pode haver mais.)

Primeiro, a Microsoft não oferecer ou fornecer o código fonte para as suas modificações no ImageMaster e nem a sua ferramenta.
De acordo com a GPLv2:

     3. Você pode copiar e distribuir o Programa (ou trabalho baseado nele, sob a Secção 2) em código objecto ou na forma executável sob os termos das Secções 1 e 2 acima, desde que você faça um dos seguintes procedimentos:

     a) O acompanhe com o correspondente e completo código fonte em formato digital, que deve ser distribuído sob os termos das Secções 1 e 2 acima num meio usualmente utilizado para troca de software;

     b) O acompanhe com uma oferta escrita, válida por pelo menos três anos, para dar a quaisquer terceiros, por um custo não superior ao seu custo de copiar fisicamente a distribuição da fonte, uma cópia completa em formato digital do código fonte correspondente, para ser distribuído sob os termos das Secções 1 e 2 acima num meio usualmente utilizado para troca de software;

     c) O acompanhe com a informação que você recebeu assim como a oferta para distribuir o correspondente código fonte. (Esta alternativa é permitida apenas para distribuição não-comercial e apenas se você recebeu o programa em código objecto ou na forma executável com uma dessas ofertas, de acordo com a Subsecção b acima.)

Em segundo lugar, a Microsoft colou  alguns de seus termos de licenciamento próprio, restringindo ainda mais os seus direitos para o software (TermsOfUse.rtf). De acordo com os termos:

     1. Âmbito da Licença. O software é licenciado, não vendido. Este contrato concede apenas alguns direitos de uso do software. A Microsoft se reserva todos os outros direitos. A menos que a lei aplicável lhe dê mais direitos apesar desta limitação, você pode usar o software somente conforme expressamente permitido neste acordo. Ao fazer isso, você deverá cumprir quaisquer limitações técnicas no software que apenas lhe permitem utilizá-lo de determinadas maneiras. Você não pode:


  • Trabalhar em torno de quaisquer limitações técnicas no software;
  • Fazer engenharia reversa, descompilar ou desmontar o software, excepto e apenas na medida em que a lei expressamente permita, apesar desta limitação;
  • Fazer mais cópias do software do que o especificado neste contrato ou permitido pela lei aplicável, apesar desta limitação;
  • Publicar o software para cópia por terceiros;
  • Alugar, arrendar ou emprestar o software;
  • Transferir o software ou este contrato a terceiros, ou
  • Usar o software para serviços de hospedagem de software comercial.


Eu entendo que a Microsoft é uma grande empresa e que este programa  poderia ter sido desenvolvido por terceiros, uma contratada, trabalho externo. Mas alguém deixou cair a bola durante a revisão do código / licenciamento.

Assim, vimos  a diferença gritante das duas licenças. E, os propósitos da Microsoft com a CodePlex foundation, que é ter software de qualidade baratinho, bem baratinho (garanto que o autor do programa original nem sonha o que aconteceu com o código que ele escreveu).
E, esta atitude é corriqueira da parte da Microsoft. Na época do Windows 98, o código da pilha do TCP/IP foi "abduzido" do FreeBSD, ultimamente, os drivers do Hyper V também eram código GPL, portanto a Microsoft se viu forçada a liberá-lo.

Fonte:http://www.withinwindows.com/2009/11/06/microsoft-lifts-gpl-code-uses-in-microsoft-store-tool/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

VIA continua tentando Incluir seu DRM no Kernel



Em dezembro passado o pessoal do Linux na VIA Technologies lançou o seu código Chrome 9  DRM series, que é necessário para que o Linux suporte 3D com a nova geração de IGPs da VIA , mas esta versão inicial acabou sendo rejeitada para inclusão no kernel mainline com base de que  o resto da pilha  3D  para o Chrome 9 era de código fechado e alguns problemas com o próprio código. A situação era semelhante à do DRM Intel Poulsbo, que foi rejeitado de entrar para o mainline kernel do Linux no início deste ano.

Em  Julho último, o Chrome 9  DRM foi relançado com as aspirações de conseguir inclusão no mainline kernel do Linux, mas foi praticamente a mesma versão de Dezembro e ela também foi derrubada para a inclusão por causa de não haver clientes open-source  usando este driver e questões de segurança com o próprio código.

Em agosto, houve então um outro novo driver VIA 2D lançado, mas ao contrário de vários outros drivers VIA Linux por aí, este realmente usa o código DRM novo. Isso torna o código DRM, pelo menos, útil, um open-source 2D driver, mas dentro deste  Chrome 9 DRM continuam as partes 3D também, que não são usadas por nenhum código open source atualmente e nem a VIA liberou nenhuma amostra deste código  para testes e verificações de segurança da porção 3D .

VIA está tentando novamente inserir o seu  Chrome 9 DRM no kernel mainline do Linux . Na semana passada, Bruce  Chang, da VIA,  enviou um pedido à mailing list  para o mantenedor oficial do kernel DRM, David Airlie, mas não foi dada nenhuma resposta até agora. Nem positiva ou negativa.
Este VIA UniChrome DRM driver adiciona suporte para resolver um problema com a ACPI suspender / retomar, uma interface de comunicação com ddmpeg e V4L, e uma correção para um problema de travar o vídeo  causado por uma função de verificação. Sem nenhuma resposta, Bruce esta manhã "pingou" todos novamente. Nenhum  desenvolvedor respondeu ainda a este novo pedido, e fica no ar a questão se o DRM da Chrome 9 será inserido no kernel neste momento, mas vamos continuar a monitorar a situação.

Fonte:http://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=NzY2Ng


Comentário: Urge que as questões com a VIA (que sempre deu um suporte muito pobre ao Linux, mas, agora com a Intel e tantas outras empresas pulando no bonde do Linux está se mexendo ativamente para recuperar o tempo perdido) se resolvam com a maior brevidade possível. Uma vasta gama de usuários dos Chipsets VIA Chrome no Linux agradecem de coração...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Play On Linux - Jogando Facilmente no Linux


Muitas pessoas vão concordar que o maior ponto fraco do Linux no desktop é a falta de jogos comerciais. Há uma abundância de jogos open source disponíveis, que são muito bons, porém os jogos mais recentes disponíveis nas lojas geralmente não funcionam no Linux, sem um pouco de esforço. Pessoalmente, os meus dois jogos favoritos são Oblivion e Fallout 3, nenhum dos quais eu  fui capaz de rodar no Ubuntu com qualquer solução que tenha tentado. Esses dois jogos são a única razão pela qual o meu computador ainda tem uma partição do Windows XP.

E, então, surge PlayOnLinux.
PlayOnLinux Wine utiliza scripts personalizados para configurar um ambiente independente para cada aplicação que você instalar. Isto permite ter configurações do Wine independentes para cada jogo, ao invés de tentar fazer uma configuração única para cada aplicação. Há muitas scripts pré gravados que são orientados para aplicações específicas, mas você também pode usar essa ferramenta para personalizar os seus próprios scripts.

Eu tenho usado PlayOnLinux, Wine, Cedega, e outras soluções de compatibilidade Linux por um tempo agora.
Cheguei à conclusão que, cada um deles é mais um exercício de tentativa e erro, já que não há realmente nenhuma padronização quando se trata de forçar o Linux a rodar aplicações que não foram concebidas para serem executadas nele. Eu então,  continuo tentando cada uma das soluções acima para ver se eu tenho algum sucesso em fazer  meus jogos rodarem, com esperança de poder ver isso acontecer a cada nova versão do Wine.
Eu li as histórias de muitas pessoas que não tiveram nenhum problema em rodar Oblivion com Wine no Linux, no entanto, não importa o quanto eu tentasse, eu simplesmente não conseguiria.

PlayOnLinux sempre manteve o meu interesse por alguma razão. Talvez porque ele seja atualizado com bastante frequência, foi o que me fez acreditar que, de todas as tecnologias de emulação e compatibilidade, eu teria sucesso é com PlayOnLinux.
Eu tentei tanto Oblivion quanto Fallout 3, mas nenhum dos dois rodou. Cerca de uma semana atrás, eu instalei o PlayOnLinux e algumas atualizações vieram, e, eu não podia acreditar no que eu testemunhei: AMBOS Oblivion e Fallout 3 instalados e funcionando sem falhas!

Quando eu originalmente instalei o  PlayOnLinux, eu usei os seguintes comandos:

sudo wget http://deb.playonlinux.com/playonlinux_jaunty.list -O /etc/apt/sources.list.d/playonlinux.list


sudo apt-get update
sudo apt-get install playonlinux

Esses comandos são específicos para o Ubuntu 9.04. Se você estiver usando uma distribuição ou versão diferente, confira a página de download para obter instruções específicas para você.

Para instalar o Oblivion e Fallout 3, tudo que eu tinha a fazer era procurar esses jogos dentro PlayOnLinux, pegar o meu CD de instalação, e seguir as instruções que ele me deu. Quando terminou, ambos os jogos foram instalados e funcionaram muito bem.
No entanto, a framerates em ambos os jogos estão longe dos valores elevados como  estavam em uma instalação padrão do Windows. (Com Windows eu era capaz de conseguir 80fps no Oblivion, mas no ambiente Linux eu não era capaz de conseguir 30fps, e, mais perto de uma média de 20fps). Mesmo que meus framerates não tenham sido grande coisa, apenas conseguir rodá-los no Linux já era uma conquista e tanto.

No entanto, tenho de dar os meus habituais avisos  sobre esses tipos de tecnologias. PlayOnLinux  foi criada para forçar as aplicações a trabalhar com o Linux, que normalmente não trabalhariam, nenhum grau de sucesso é garantido. Essa tecnologia provavelmente nunca será perfeita, mas não é anunciada para ser.

Globalmente, PlayOnLinux é surpreendente. Eu recomendo este programa a todos, como a primeira coisa que você deve tentar ao tentar obter um jogo para executar no Linux. Existem alguns pontos negativos aqui, pois não há suporte para todos os jogos simples (embora mais e mais são adicionados todos os dias), há sérios erros ortográficos e gramaticais nos scripts de instalação, que podem ser confusos, e os jogos não parecem rodar tão bem como eles rodam em seu ambiente nativo. No meu caso, eu era capaz de jogar Oblivion no PlayOnLinux, mas não a edição "Jogo do Ano" (que tem todas as expansões incluídas) porque PlayOnLinux parece reconhecer a versão original apenas. (Eu tenho certeza que é só uma questão de tempo para que o PlayOnLinux suporte essa versão também)

O veredito aqui é que se você usa Linux e quiser jogar jogos de Windows, este é o software que você precisa ter em sua máquina. Pode ou não funcionar com os seus jogos favoritos, mas é provavelmente a melhor chance que você tem além de aplicar patches em versões compiladas na unha do Wine. Estou apreciando  extremamente os esforços da equipe PlayOnLinux e espero que continuem a suportar e melhorar a utilização deste produto por muitos anos vindouros.

Depois que Oblivion e Fallout 3 começaram a funcionar para mim, eu finalmente aposentei a minha partição do Windows XP. O suporte para esses jogos e muitos outros só irá melhorar a partir daqui, então o  Windows é ainda mais inútil para mim agora do que sempre foi.

A versão 3.7 do PlayOnLinux foi lançada no dia primeiro de novembro de 2009.

Artigo original: http://www.itnewstoday.com/?p=615

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Power Top - Gerenciando o consumo de Energia no Linux


Os programas de computador podem fazer sua máquina consumir mais energia.
PowerTOP Linux é uma ferramenta que ajuda você a encontrar aqueles programas que são mal-comportados, enquanto o computador está ocioso. O aplicativo que se comportava pior era o kernel Linux. No entanto, a partir da versão 2.6.21, o kernel Linux se tornou tickless(sem ter que responder em intervalos regulares se estiver IDLE - Ocioso), e já não tem uma marcação de timer fixada em 1000Hz. O resultado (em teoria) é uma  enorme poupança de energia , pois a CPU fica em modo de baixa energia por longos períodos durante o tempo em que o sistema fica ocioso(idle).

No entanto ... Há muitas coisas que podem estragar a festa, tanto no kernel quanto no userspace. PowerTOP combina diversas fontes de informação a partir do kernel em uma tela conveniente para que você possa ver o quão bem o sistema está indo na economia de energia, e quais os componentes que são os mais problemáticos.

PowerTOP tem  quatro objetivos básicos:


  • Mostrar o quão bem o sistema está usando as diversas funções de economia de energia
  • Mostrar  os componentes de software culpados,  que estão impedindo o uso otimizado da energia no modo de economia de energia.
  • Ajudar os desenvolvedores Linux a testar suas aplicações e conseguir um comportamento ideal de consumo de energia/ciclos de máquina/processador
  • Fornecer sugestões para uma sintonia fina do ajuste de baixo consumo de energia

Sobre PowerTOP


PowerTOP é uma ferramenta Linux   que verifica os componente(s) de software que tornam o consumo de energia do sistema maior do que deveria estando no estado ocioso. A partir kernel versão 2.6.21 , o kernel não tem mais uma  marcação de timer fixada em 1000Hz. Isto (em teoria) dá uma enorme economia de energia, porque a CPU fica em modo de baixa energia por longos períodos de tempo durante o sistema ocioso.

Requisitos

Para PowerTOP a trabalhar melhor, use um kernel Linux com o recurso tickless idle (NO_HZ) ativado (versão 2.6.21 ou posterior). Atualmente, somente kernels de 32-bit  tem suporte para tickless idle;  kernels 64-bit são esperados para ganhar esse recurso na versão 2.6.23.

PowerTOP funciona melhor em um computador portátil, ou pelo menos um computador com um processador móvel Intel (processadores da série M).
Ao utilizar PowerTOP em um laptop, faça-o sempre com ele funcionando pela bateria.


PoweTop Rodando



Reltórios C states

C-states  são os modos de funcionamento do processador quando está ocioso. Quanto maior o número C-estate, menos energia é utilizada pela CPU, mas  mais tempo vai demorar para que a CPU  volte ao estado de executar instruções.
C0 é especial - No C0, a CPU está realmente executando instruções. Em todos os outros C-states a cpu está ociosa e não está executando instruções.

Para obter economia de energia decente durante o estado ocioso, o processador deve estar em C3 e C4, a maior parte do tempo. Além disso, quanto mais o tempo médio nessas C-states , mais a energia é poupada. Idealmente, a CPU gasta pelo menos 95% de seu tempo em C4, para uma média de 50 ou mais milissegundos.

Na imagem, o laptop não está indo muito bem. Na maioria das vezes o processador está em C2, e só então para uma média de 4,4 milésimos de segundo de cada vez. Se o laptop passasse a maior parte de seu tempo em C4, pelo menos, 20 milissegundos a mais, a duração da bateria teria sido de aproximadamente uma hora mais.

Wakeups por segundo

A linha  wakeups por segundo  é um outro indicador de quão bem o seu laptop está indo em termos de poupança de energia: quanto menor o número, melhor. Ao executar um desktop GNOME completo, 3 wakeups por segundo é possível.

O laptop na imagem não está muito bem (193 é muito mais do que 3!), Que obviamente coincide com os  resultados C-state.

O consumo de energia

Quando o seu computador portátil está funcionando com bateria, PowerTOP usa ACPI para coletar informações sobre a quantidade de energia que está usando atualmente. Além disso, PowerTOP calcula uma estimativa de quantas horas de bateria você ainda tem.

Nota: Se você não estiver funcionando a baterias, ou não estiver executando o PowerTOP em um laptop, essas informações não estarão disponíveis.

Causas principais para wakeups

Agora que sabemos que o laptop não está se saindo bem em termos de consumo de energia, é hora da parte interessante: o que está tornando  o sistema  mais ativo do que o necessário?

PowerTOP mostra os 10 principais atividades no computador, durante o período de amostragem. Na imagem, os 3 principais itens são interrupções de dispositivos de hardware. Isto mostra também uma das principais razões de o laptop não estar indo bem - ele estava conectado à rede através de um cabo Ethernet, mas o driver wireless ipw2200 estava "acordando" a CPU  muito freqüentemente. Também é mostrado um erro no driver  gráfico i915  e atividade pelo componente i8042( este é controlador do mouse PS/2, o que foi capturado foi o movimento do mouse para capturar a tela)

A imagem mostra também que sobre este laptop, Firefox, xchat e Xorg são muito ativos e causando uma quantidade significativa de consumo de energia e atividade no processador .

Sugestões

A última seção da tela apresenta  sugestões - PowerTOP detectou que o kernel em execução não está configurado otimamente para poupar energia, e, sugere o que pode ser feito para melhorar isso.

Site: http://www.lesswatts.org/projects/powertop/

Download: http://www.lesswatts.org/projects/powertop/download.php

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Kompozer - O DreamWeaver do Linux


Finalmente, um  programa WYSIWYG de altíssima qualidade para criação web no Linux!
Agora não há necessidade de pagar uma pequena fortuna para um programa para criar e editar páginas altamente sofisticadas no Linux, incluindo o poderoso e fácil de usar editor de CSS.

KompoZer é um completo Sistema de Autoria Web que combina gerenciamento de arquivo web e um editor WYSIWYG de páginas fácil de usar, com recursos encontrados no Microsoft FrontPage, Adobe Dreamweaver e outros programas de ponta.

KompoZer é projetado para ser extremamente fácil de usar, tornando-o ideal para usuários sem conhecimento técnico que querem criar um profissional e atraente site web sem precisar saber HTML ou de codificação da web.


O que tem debaixo do capô
KompoZer é baseado no Gecko, o motor de layout dentro do Mozilla, ele é super-rápido, muito confiável, motor compatível com os stdards WC3, mantido em uma base diária por uma vasta comunidade de desenvolvedores. O seu suporte notável de XML, CSS e JavaScript oferece a melhor plataforma de criação no mercado. Sua arquitetura baseada no XUL torna a ferramenta de edição mais extensível que nunca.

KompoZer é uma ferramenta autônoma, daí o seu tamanho pequeno e alta velocidade.

Aqueles que estão familiarizados com a interface do DreamWeaver se sentirão em casa com o KompoZer:


  • Edição WYSIWYG de páginas, tornando a criação de web tão fácil como escrever uma carta com seu processador de texto.
  • Integração  do gerenciamento de arquivos via FTP. Basta acessar o seu site e navegar pelos seus arquivos, edição de páginas web em tempo real, diretamente de seu site.
  • Criação de código HTML confiável que irá trabalhar com todos os navegadores mais populares da atualidade.
  • Ir entre WYSIWYG Editing Mode e HTML usando abas.
  • Edição de guias para facilitar o trabalho em várias páginas num piscar de olhos.
  • Poderoso suporte para formulários, tabelas e modelos.
  • O mais fácil de usar, mais poderoso Sistema de Autoria Web disponível para Desktop Linux, Microsoft Windows e os usuários do Apple Macintosh.

E tem mais...

FTP site manager

Com KompoZer, todos os sites que tem especificado em suas configurações de publicação tornar-se-ão navegáveis em uma barra lateral. Você pode obter uma vista de árvore de um site, o painel de  pastas à la Explorer, ou um um dir-view apenas. É também possível filtrar arquivos e mostrar todos os arquivos, ou apenas os documentos HTML ou arquivos de imagem. A área de navegação também permite mostrar para cada arquivo o seu tamanho e a data da última modificação.

Um Color Picker novo

KompoZer tem um novo colorpicker estendido, mais de acordo com o que a maioria dos usuários está acostumada.
Definir a cor de seus componentes de vermelho azul e verde, ou a sua saturação de cor e brilho. Ou apenas usar o mouse para pegar a cor que você quiser.

Abas!

Uma das características matadoras do Mozilla Firefox  está agora disponível no KompoZer!
Ter uma janela única na sua tela e editar vários documentos ao mesmo tempo, cada documento tendo a sua própria pilha de Desfazer / Refazer!
Basta olhar para as abas para saber se um documento precisa ser salvo ou não!

Editor de CSS

Criar um estilo facilmente e gerenciar os estilos ligados aos seus documentos. Você pode ver suas configurações de estilo aplicado "ao vivo" para o documento que você está editando.

Uma pitada de estilo (s)

Com KompoZer, clicando com o botão direito do mouse em qualquer elemento na barra de ferramentas hierárquica, na parte inferior da janela e defina diretamente suas propriedades de estilo.

Barras de ferramentas personalizáveis

Basta personalizar sua barra de ferramentas e mostrar apenas os botões que você quiser / precisar.

Formulários

Aproveite a partir de uma interface baseada em XUL para editar todas os seus formulários, e editar todos os elementos de seu formulário.

Limpador de código

KompoZer contém algumas engrangens trabalhando para se livrar da maioria dos irritantes
. Combinada com a capacidade de chamar o validador W3C HTML a partir do KompoZer você fará documentos válidos e  limpos.

XFN

Quando você cria um novo link para um recurso externo, ou quando você editar um link existente, agora você pode adicionar informações XHTML Friends Network e dizer que o proprietário desse recurso é  alguém que você conhece e confia.

Marcas visíveis

Em um layout de página complexo, muitas vezes você precisa ter visíveis os retornos de carro e as bordas de bloco. KompoZer agora pode fazer isso por você. E, claro, tudo é controlado por uma folha de estilos CSS de modo que você pode personalizar as marcas e substituí-las por conta própria.

Réguas de redimensionamento de Tabela / Célula

No lado esquerdo e no alto da página aberta você encontrará  convenientemente  as réguas para redimensionar,  que irão ajudá-lo facilmente a ajustar o tamanho de linhas e colunas em qualquer tabela na página  web que você estiver trabalhando.

Corretor ortográfico automático

O corretor ortográfico integrado in-line irá sublinhar que todas as palavras com erros ortográficos enquanto você digita para garantir a grafia correta em toda a página  Web .

Site: http://www.kompozer.net/

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

WineXS - Simples Ferramenta Gráfica para Configurar o Wine

O Wine é uma implementação Open Source da API do Windows em cima do X e do Unix. Pense no Wine como uma camada de compatibilidade para rodar programas do Windows.
Wine não requer o Microsoft Windows, como é uma aplicação alternativa completamente livre da API do Windows, que consiste em 100% código não Microsoft, no entanto Wine pode opcionalmente usar DLLs nativas do Windows se estiverem disponíveis.
Wine proporciona tanto um conjunto de ferramentas de desenvolvimento para a portabilidade de código-fonte do Windows para o Unix,  como um carregador de programa, permitindo que muitos programas não modificados do Windows possam rodar em Unixes x86 , including Linux, FreeBSD e Solaris.

WineXS permite a você facilmente configurar o Wine, instalando e removendo software, editando o registro, gerenciado  arquivos e muito mais.

Instale WineXS no Ubuntu

Primeiro você precisa baixar o arquivo aonde você deseja executar a instalação, neste exemplo eu estou usando / home / user

$ cd / home / user

$wget http://tsx.nl/files/winexs-1.4.2.tgz

Agora você precisa extrair. Tgz usando o seguinte comando

$tar xvzf winexs-1.4.2.tgz

Agora você já deve estar com o diretório winexs criado. Agora você precisa ir para este diretório

$cd winexs

Execute o seguinte comando para executar winexs

$./winexs

Uma vez que se abre você deve ver semelhante à tela seguinte, aqui você pode instalar, remover o software, instalar arquivos de sistema, e configurar o wine.

Tela Inicial

Tela de instalação de Programas


Tela de Instalação de arquivos do sistema


Tela de configuração do wine (winecfg)


Esta aplicação é muito fácil de usar, uma evolução do Winetricks.

Fonte:http://www.ubuntugeek.com/winexs-simple-graphical-environment-to-configure-wine.html

domingo, 1 de novembro de 2009

Sistemas de Arquivos da Nova Geração - BTRFS



Btrfs ( "B-Tree FS ", pronuncia-se "Butter FS" ) é um GPL "copy-on-write file system" para Linux anunciado pela Oracle em 2007 .

Btrfs destina-se a preencher a falta de um sistema de arquivos no Linux com o pooling, snapshots, checksums e multi-device spanning integral -características cruciais neste momento em que o Linux está se firmando no cenário de grandes servidores, e, necessita de capacidades de armazenamento de ordem empresarial (grandes empresas, nesse caso).
Espera-se oferecer um conjunto de recursos comparáveis aos do ZFS da Sun .
Chris Mason, o autor principal do sistema de arquivos, declarou seu objetivo era "permitir que o Linux possa manipular toda a capacidade de armazenamento que ainda está por vir. E, essa capacidade não significa apenas manipular terabytes de dados de armazenamento, mas permitir também gerenciar essa capacidade, com uma interface fácil, tansparente e limpa, que permite às pessoas verem o que está sendo usado, tornando todo o sistema mais confiável"

A Oracle também começou a trabalhar no CRFS (Coherent Remote File System), um protocolo de arquivos de rede destinado a utilizar a arquitetura Btrfs para obter um melhor desempenho do que os protocolos existentes (tal como NFS e CIFS) e permitir os recursos do Btrfs, como snapshots, aos clientes remotos. 

Btrfs 1.0 (com o formato finalizado de disco) foi originalmente programado para lançamento em finais de 2008,  mas, em meados de agosto de 2009, ainda não está pronto para uso em produção. Foi aceito para testes no mainline kernel  a partir da versão 2.6.29rc1 .

O desenvolvedor principal dos sistemas de arquivos ext3 e ext4 , Theodore Ts'o, declarou que o ext4 é apenas um tapa-buracos e que Btrfs é o caminho a seguir, tendo "uma série de ideias no projeto que o reiser3 / 4 tinha ".

Recursos

Btrfs, até agora, tem implementado: 

     * Crescimento e encurtamento Online dos volume
     * Adição e remoção Online  de dispositivo de bloco
     * A desfragmentação online
     * Equilíbrio Online (movimento de objetos entre dispositivos de bloco para o equilíbrio de carga)
     * Compressão transparente (atualmente zlib)
     * Snapshots (remoção do snapshot online ainda não implementado)
     * Clonagem de arquivos (copy-on-write em arquivos individuais ou intervalos de bytes do mesmo)
     * Subvolumes (separadamente montáveis nas raízes do sistema de arquivos)
     * Subvolume snapshots graváveis   e snapshots de snapshots
     * Espelhamento  RAID1-like e, RAID0-like striping
     * Checksums sobre os dados e metadados (atualmente CRC-32C)
     * A conversão de sistemas de arquivos (com reversão) de ext3 para Btrfs 
     * File system seeding  (Btrfs em volumes de armazenamento somente leitura utilizado apenas como uma cópia na gravação de apoio para uma Btrfs gravável)
     * Operações definidas pelo usuário
     * Suporte a descarte de blocos (recupera o espaço em algumas configurações de virtualização ou melhora o desgaste de nivelamento em SSDs, notificando o dispositivo de armazenamento subjacente que não está mais em uso).

Características previstas incluem:

     * Raid a nível de objeto (RAID5-like e RAID6-like) 
     * Verifricação on-line e offline do sistema de arquivos 
     * Dumps Incrementais