quinta-feira, 4 de julho de 2013

Lançado o PCLinuxOS Br LXDE 2013.2



É com grande satisfação que informo o lançamento da versão 2013.2 do PCLinuxOS Br LXDE.

O PCLinuxOS Br LXDE 2013.2 vêm com o kernel 3.2.18-1-bfs, para máxima performance em desktops.
Porém, graficamente, seu tema foi completamente modificado, para ficar arrojadamente bonito, não ficando a dever nada a outros desktops (KDE ou Gnome 3).
Com ícones Faenza, barra de tarefas transparente e infinitas possibilidades de customização, com o Compiz + Emerald, o PCLinuxOS Br LXDE 2013.1 é uma ótima opção para computadores com 1GB de ram (ou menos, mínimo de 512MB) com duplo núcleo, Intel Dual Core, Core2Duo ou superior ou AMD Athlon 64x2, PhenomX2 ou superiores.
Inclui ainda o particionador gráfico Gparted, para usuários avançados ou que não se adaptam com o particionador nativo do PCLinuxOS.
Note-se que o particionador Gparted pedirá a senha de root para funcionar, que é root, bem simples.
O tema gráfico e a interface do navegador Firefox foram remodeladas, o Firefox está em PT_Br nativo, com a interface Australis.
Aplicações:
Navegador WEB: Firefox 21
Editor de Textos: LibreOffice 4, a partir do instalador automático LOManager
Planilha de cálculos: Calc, LibreOffice 4
CD/DVD burner: SimpleBurn
Compactador de Arquivos: FileRoller
Editor de textos puro: Leafpad
Visualizador de PDF's: Foxit Reader
Ferramentas de Arquivos: BleachBit
Particionador: Gparted
Visualizador de Gráficos: GpicView, XnviewMP, ImageMagick
Gerenciador de Scanner: XSane
Player de áudio: Gnome Player
Player de vídeo: Gnome Player
Gerenciador de impressoras: CUPS 1.46
Gerenciador de impressoras HP: HPLIP
Gerenciador de impressoras Epson: Epson Printer Manager
Gerenciador de impressoras Lexmark: Diversos utilitários para controlar impressoras Lexmark

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Lançado o PCLinuxOS Br Openbox 2013.2


É com grande satisfação que informo o lançamento de mais uma versão do PCLinuxOS Br, a versão OpenBox.

A versão OpenBox foi pensada para computadores mono core, das famílias Celeron, P4, Duron, Sempron e Athlon XP, fabricados entre 2000 / 2003 e posteriores.
Vem com um Kernel da série 2.6.38.8-bfs, para garantir maior compatibilidade com máquinas antigas e um Kernel mais ágil para desktop.

Como ambiente de desktop, o Openbox foi escolhido, por seu baixo consumo de memória. Em testes, a versão OpenBox arranca consumindo apenas 75 MB de ram(em uma máquina virtual).

Como provedor de desktop e gerente de arquivos, o PCManFM foi escolhido, por sua boa relação performance/consumo de recursos.
Como barra de tarefas e lançador de aplicações, foi escolhido o Fbpanel, que aceita efeitos de transparência, é altamente configurável e de baixo consumo de recursos.

As aplicações foram escolhidas para consumirem poucos recursos e terem bom desempenho, mesmo em máquinas mais antigas.

Aplicações:
Navegador WEB: Firefox 21
Editor de Textos: LibreOffice, instalável através do ícone lomanager
CD/DVD burner: SimpleBurn
Compactador de Arquivos: FileRoller
Editor de textos puro: Leafpad
Visualizador de PDF's: Evince
Ferramentas de Arquivos: BleachBit
Visualizador de Gráficos: GpicView / XnViewMP
Player de áudio: Gnome Player
Controle de volume: Aumix
Player de vídeo: Gnome Player
Gerenciador de impressoras: CUPS 1.46
Gerenciador de impressoras HP: Hplip
Particionador: Gparted

Disponível para download em: http://sourceforge.net/projects/pclinuxosbr/files/PCLinuxOS_Br_Openbox/pclinuxos_br_openbox_2013.2.iso/download

terça-feira, 18 de junho de 2013

Lançado o PCLinuxOS Br LXDE 2013.1


É com grande satisfação que informo o lançamento da versão 2013.1 do PCLinuxOS Br LXDE.

O PCLinuxOS Br LXDE 2013.1 vêm com o kernel 3.2.18-2-bfs, para máxima performance em desktops.
Porém, graficamente, seu tema foi completamente modificado, para ficar arrojadamente bonito, não ficando a dever nada a outros desktops (KDE ou Gnome 3).
Com ícones Faenza, barra de tarefas transparente e infinitas possibilidades de customização, com o Compiz + Emerald, o PCLinuxOS Br LXDE 2013.1 é uma ótima opção para computadores com 1GB de ram (ou menos, mínimo de 512MB) com duplo núcleo, Intel Dual Core, Core2Duo ou superior ou AMD Athlon 64x2, PhenomX2 ou superiores.
Inclui ainda o particionador gráfico Gparted, para usuários avançados ou que não se adaptam com o particionador nativo do PCLinuxOS.
Note-se que o particionador Gparted pedirá a senha de root para funcionar, que é root, bem simples.
O tema gráfico e a interface do navegador Firefox foram remodeladas, o Firefox está em PT_Br nativo, com a interface Australis.

Aplicações:
Navegador WEB: Firefox 18
Editor de Textos: LibreOffice 4, a partir do instalador automático LOManager
Planilha de cálculos: Calc, LibreOffice 4
CD/DVD burner: SimpleBurn
Compactador de Arquivos: FileRoller
Editor de textos puro: Leafpad
Visualizador de PDF's: Foxit Reader
Ferramentas de Arquivos: BleachBit
Particionador: Gparted
Visualizador de Gráficos: GpicView, XnviewMP, ImageMagick
Editor Gráfico: Gimp 2.8.2
Gerenciador de Scanner: XSane
Player de áudio: DeadBeef
Player de vídeo: Gnome Player
Gerenciador de impressoras: CUPS 1.46
Gerenciador de impressoras HP: HPLIP
Gerenciador de impressoras Epson: Epson Printer Manager
Gerenciador de impressoras Lexmark: Diversos utilitários para controlar impressoras Lexmark

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Lançado o PCLinuxOS Br Gnome 2013.1!



É com grande alegria que informo o lançamento da primeira versão nacional do PCLinuxOS Br Gnome, a versão 2013.1.

O PCLinuxOS Br Gnome 2013.1 vêm com o kernel 3.2.18-2-bfs, para máxima performance em desktops.

Porém, graficamente, seu tema foi completamente modificado, para ficar arrojadamente bonito, não ficando a dever nada a outros desktops (KDE ou Gnome 3).

Com ícones Faenza, barra de tarefas transparente e infinitas possibilidades de customização, com o Compiz + Emerald, o PCLinuxOS Br Gnome 2013.1 é uma ótima opção para computadores com 1GB de ram (ou menos, mínimo de 512MB) com duplo núcleo, Intel Dual Core, Core2Duo ou superior ou AMD Athlon 64x2, PhenomX2 ou superiores, consumindo apenas 150MB de ram no startup.

Inclui ainda o particionador gráfico Gparted, para usuários avançados ou que não se adaptam com o particionador nativo do PCLinuxOS.

Note-se que o particionador Gparted pedirá a senha de root para funcionar, que é root, bem simples.

O tema gráfico e a interface do navegador Firefox foram remodeladas, o Firefox está em PT_Br nativo, com a interface Australis.

Equipado com o OS Prober 1.53, o que garante uma instalação sem problemas com distros baseadas no Grub 2.


Aplicações:

Navegador WEB: Firefox 18

Mensageiro Internet: Pidgin

Editor de Textos: LibreOffice 4, a partir do instalador automático LOManager

Planilha de cálculos: Calc, LibreOffice 4

Jogos: Suite Gnome Games

CD/DVD burner: SimpleBurn

Compactador de Arquivos: FileRoller

Editor de textos puro: Gedit

Visualizador de PDF's: eVince

Ferramentas de Arquivos: BleachBit

Particionador: Gparted

Visualizador de Gráficos: eOG, ImageMagick

Gerenciador de Scanner: Xsane

Barra de Tarefas: DockbarX

Player de áudio: DeadBeef

Player de vídeo: Gnome Player

Gerenciador de impressoras: CUPS 1.46

Gerenciador de impressoras HP: HPLIP

Gerenciador de impressoras Epson: Epson Printer Manager

Gerenciador de impressoras Lexmark: Diversos utilitários para controlar impressoras Lexmark

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Lançado o PCLinuxOS Br Light Feather Project!


É com grande satisfação que informo o lançamento de mais uma versão do PCLinuxOS Br, o projeto Light Feather (projeto Peso Pena).
O Projeto Light Feather foi pensado para computadores mono core, das famílias Celeron, P4, Duron, Sempron e Athlon XP, fabricados entre 2000 / 2003 e posteriores.
Vem com um Kernel da série 2.6.38.8-bfs, para garantir maior compatibilidade com máquinas antigas e um Kernel mais ágil para desktop.
Como ambiente de desktop, o IceWM foi escolhido, por seu baixo consumo de memória. Em testes, o Projeto Light Feather arranca consumindo apenas 70 MB de ram.
Como provedor de desktop e gerente de arquivos, o PCManFM foi escolhido, por sua boa relação performance/consumo de recursos.
As aplicações foram escolhidas para consumirem poucos recursos e terem bom desempenho, mesmo em máquinas mais antigas.
Aplicações:
Navegador WEB: QupZilla
Editor de Textos: AbiWord
Planilha de cálculos: Gnumeric
CD/DVD burner: SimpleBurn
Compactador de Arquivos: FileRoller
Editor de textos puro: Leafpad
Visualizador de PDF's: Evince
Ferramentas de Arquivos: BleachBit
Particionador: Gparted
Gerenciador de Backups / Sincronização: Unison
Visualizador de Gráficos: GpicView
Player de áudio: Gnome Player
Controle de volume: Aumix
Player de vídeo: Gnome Player
Gerenciador de impressoras: CUPS 1.46

sábado, 21 de julho de 2012

UEFI, ou a Era dos computadores inúteis.


Seu próximo computador Intel x86 com boot seguro UEFI

Muito se tem falado do UEFI e de uma de suas características, o Secure Boot. O lançamento do windows 8 está próximo, e, o UEFI está logo ali na esquina.

UEFI é a fofoca da aldeia, mas o que é ?
É uma especificação de uma camada de software entre o antigo BIOS do computador e o sistema operacional.
A Intel criou a especificação para resolver diversos problemas na sua plataforma Itanium de 64 bits, problemas estes causados por incompatibilidades com o antigo BIOS, que foi pensado para uma arquitetura de 16 bits.
Ele irá substituir quase que totalmente as chamadas à BIOS, para todos os serviços do sistema operacional.
Pois é, seria muito interessante fazer isso, já que o nosso velho BIOS está com mais de 30 anos.
Acontece que, atualmente, mais nenhum sistema operacional faz chamadas à BIOS. Eles todos têm as rotinas de interfaceamento com o Hardware já embutidas, a BIOS só funciona na inicialização da máquina(o teste de memória, e, olhe lá).

Feito sobre Especificações do Windows...
Exatamente, quando o UEFI foi pensado, seu projeto ficou muito semelhante com o do windows da Microsoft, com chamadas de protocolos e práticas inspiradas no produto da Microsoft.
Interessante, não ? Parece algo feito para todos ? Não, negativo, mas uma coisa feita para poucos, para beneficiar poucos.

Um Leve Esboço de Como Funciona o UEFI
O UEFI funcionaria mais ou menos assim:

Ou seja, estaria presente na totalidade do sistema do usuário, como uma sombra controlando tudo.
Mas, se é algo que vem da Intel e da Microsoft, o que há para temer ? Muito, já que é uma caixa preta funcionando dentro do seu computador, e, com a capacidade de um sistema operacional completo.
Daí, brotam questões muito interessantes, já que não se sabe o que há neste UEFI, ao contrário da boa e velha BIOS, que já é muito bem conhecida(e documentada).

Mas, A Segurança Que o UEFI Traz é o que Importa
Ha, como seria bom, se fosse verdade. Mas, como já aconteceu(O malware FLAME foi disseminando com chaves válidas da MS) é tudo uma grande balela. E, como já foi mencionado aqui, a possibilidade de um ataque no momento do boot é quase inexistente.

Mas, Então, Qual é o Grande Plano de usar o UEFI e o Boot Seguro ?
A Intel está sofrendo um ataque pesado da plataforma ARM. Os chips ARM são onipresentes, do celular ao videogame, e, agora, estão entrando na sala do servidores(server room).
A Microsoft também anda muito mal, amargando que o sistema XP ainda seja o mais usado no mundo, depois de quase 3 anos do lançamento do Seven, e, 5 anos do lançamento do Vista.
A Microsoft já sabe que o 8 será um fracasso, assim, com a ajuda do Boot seguro, vai travar a máquina para que apenas sistemas operacionais dela possam rodar, não permitindo que os usuários sequer saibam que existem outras opções, e, muito melhores, numa tentativa de congelar o mercado a espera do 9.

O que fazer para combater essa pesada concorrência ? 
 Simples, usar um padrão e excluir os competidores deste padrão. E o boot restrito UEFI se encaixa perfeitamente aí.
Os consumidores estão preferindo smartphones e tablets(com chips ARM) a computadores desktop x86. Como a Intel poderá alavancar suas vendas ?
Fácil, para vender mais processadores x86, é só fazer computadores que durem menos tempo. Daí, vai forçar os consumidores a comprar mais e mais.

Ora, a Apple já faz isso, com máquinas que não são reparáveis e nem atualizáveis( o mais recente MacBook Air vem com memórias soldadas, ou seja, nem memória é possível agregar a ele mais).
O próximo passo para uma rápida obsolescência: Um sistema operacional pesado com aplicativos pesados e cheios de opções inúteis(para, obviamente, deixar todo o sistema mais pesado e lento).

Sejamos realistas, um computador com o windows dura, no máximo 3 anos. Depois, ou deverá ser agregada mais memória, ou mais HD ou um processador mais potente(caso seja possível).
Junte se a isso o fato de não poder instalar nenhum outro sistema operacional à máquina, e, você tem um belo monte de lixo eletrônico inútil.

Agora, eu me pergunto se esse detalhe do Boot seguro UEFI a Intel também irá forçar no seu mercado de servidores.
Duvido, já que seu mercado de servidores está muito bem obrigado graças as distros Linux. É algo que querem empurrar goela abaixo do consumidor doméstico e SOHO.
E, com Intel, Apple e Microsoft fazendo a mesma coisa, essa prática se tornará um padrão.

Que Poderá Acontecer ?
Muitas coisas poderão acontecer. Uma delas, que certamente ocorrerá, é aumentar a ignorância do usuário comum em relação à tecnologia da informação, que já não é boa, graças a Microsoft e Apple, e, só vai tender a piorar. Imaginem Farenheit 451, um mundo onde livros são proibidos, e, a maioria da população vive em completa ignorância, onde apenas alguns sabem ler e se lembram da cultura e dos livros antigos(eu não li o livro, apenas assisti ao belíssimo filme de François Truffaut, mas o contundente impacto da mensagem faz pensar, e muito).
E pior, estudantes de software e hardware, estarão de mãos atadas, não poderão experimentar com seu hardware/software.
Imaginem, não haverá um próximo Linus Torvalds, porque não será possível rodar um sistema operacional feito pelo usuário em seu computador. E nem um próximo Steve Jobs, já que ele começou construindo computadores no Computer Homebrew Club. Isso será coisa do passado.
Aumentar o lixo eletrônico no mundo, o e-waste, já que as máquinas terão um tempo de vida muito menor, isso certamente acontecerá.

Mas, Por Enquanto, o Boot Seguro UEFI não é Obrigatório...
Exatamente, mas, com tantas leis sendo passadas por medo do terrorismo ou como proteção de propriedade intelectual(ACTA, SOPA, PIPA, etc...) quanto tempo até ser ilegal rodar programas(e sistemas operacionais) não autorizados pelos vendedores/fabricantes ?
Apenas para lembrar, há países onde fazer uma cópia legítima de um DVD, para fins de segurança, é ilegal.

E, Existe Opção ?
Sem dúvida. E, uma opção muito melhor do que o UEFI. O CoreBoot, a especificação livre, aberta, auditável, feita em parceria com a comunidade FLOSS e a empresa AMD.
E, seu diagrama em blocos segue abaixo:
Extremamente mais simples, não intrusivo e leve, CoreBoot abrange diversas plataformas: x86, ARM, e, diversos sistemas operacionais: GNU/Linux, BSD, e mesmo windows(com o SeaBios).

Até o Linus se manifestou contra o UEFI(“Ele tem poucas reais vantagens, e, adiciona uma camada maior de complexidade” - http://kerneltrap.org/node/6884).
Sem falar que o usuário não tem controle nenhum sobre ele.

Como Combater o UEFI Secure Boot ?
Existem diversas formas.
1º judicialmente. No Brasil, a venda casada é proibida pelo código de defesa do consumidor. Baseado nele, é possível ter de volta o dinheiro pago pela licença do windows, que dirá por um computador que só poderá rodar windows.
2º Politicamente. Faça pressão nos seus deputados, senadores, legisladores e não permitam que se torne legal a restrição de boot em computadores.
3º Boicote a Intel e a Microsoft(e todas as empresas que venderem máquinas com o boot seguro). Eu não gosto de fazer propaganda de produtos ou companhias, mas, apoie a AMD, o padrão CoreBoot é apoiado por ela, e, não compre de empresas que oferecerem máquinas que não rodarem a sua distro favorita.

Para terminar, um famoso texto(adaptado para nossa realidade Free, Libre e Open Source):

Primeiro, eles vieram atrás do Gentoo.

E eu não protestei, porque não usava Gentoo.

Depois, eles vieram pelo Arch Linux

e eu não disse nada, porque não usava Arch Linux.

Mais tarde, eles vieram atrás do Slackware.

E eu calei, porque não usava Slackware.

Então, foi a vez do Pardus Linux.

E eu permaneci em silêncio porque não usava Pardus Linux.

Finalmente, vieram pelo Puppy Linux

E aí já não havia mais ninguém para protestar.”

Adaptado de Martin Niemoller – Primeiro eles vieram...

Leia mais:


“Uefi homepage.”: http://www.uefi.org/

“Gnufi homepage.”: http://www.gnu.org/software/gnufi/

Intel, “Beyond bios,” Intel Software Network, November 2008.

Jeremy, “Linus on the extensible firmware interface,” Julho de 2006. http://kerneltrap.org/node/6884

Unified Extensible Firmware Interface Specification, Version 2.3, errata b ed., UEFI Forum
Fevereiro 2010.

  1. P. L., “New technology beefs up bios,” Computer, vol. 37, 2004.

Intel, “Intel platform innovation framework for uefi.”: http://www.intel.com/technology/framework/index.htm


quarta-feira, 14 de março de 2012

Flash Builder - No Linux


Pessoal,
Este ano eu tenho uma nova classe na  faculdade:  Desenvolvimento Web multmedia. E ... Adivinhem só? É tudo baseado em Adobe Flash ...
Enquanto todos os meus colegas ostentam seus notebooks, com aquele outro SO (que eu não vou nem citar), eles olharam para mim com desdém: Haha, você acha que será capaz de fazer os exercícios da aula? E realmente fazer alguma coisa de programação em Flash no Linux, ainda mais este PCLinuxOS desconhecido...
Bom, meu sangue ferveu, e me propus a fazer as coisas funcionarem, com o Linux, com o PCLinuxOS e o meu notebook.
E eu fiz. Eu consegui instalar o Eclipse e os plugins para trabalhar com desenvolvimento Flash.



Veja como:

  1. Instale o Eclipse(está nos repos)
    Baixe o Flash Builder para Linux, 4.5 - a partir daqui: http://code.google.com/p/fb4linux/downloads/list
  2. Descompacte-o, seguindo estas instruções: http://code.google.com/p/fb4linux/wiki/HowToInstall  - Mas só descompacte-o. O processo de instalação será um pouco diferente.
    Agora, você tem os seguintes diretórios: / eclipse

         / resources
         / plugins

     
  3. Procure / usr / share / eclipse - Use o seu gerenciador de arquivos preferido, como root.
  4. Quando achar o diretório acima, procurar os dois diretórios / resources e / plugins dentro dele.
  5. Copie o conteúdo dos diretórios Flash Builder / resources e / plugins para o diretório / usr / share / eclipse / resources e / plugins correspondentes
  6. Substituir os arquivos que tiver que substituir(opção sobrescrever arquivo)
  7. E, voilá
  8. Você terá Flash Builder para Linux instalado e funcionando. Deve aparecer no menu novo projeto, outros, Flash.  Facinho, facinho.

Espero que gostem

Saudações!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Streets of Rage - Remake Versão 5 - Final - Rodando no Linux


Maravilhoso, fantástico, especial.
É assim que eu descrevo Streets of Rage - Remake.
Sim, isso mesmo, o remake do famoso jogo de Mega Drive, que muitos passaram horas de sua juventude jogando(eu inclusive).
Mas, o que pode ser dito de SOR-Remake ?
Bem, o jogo ficou em desenvolvimento por 8 anos, de 2003 a 2011, quando saiu a versão 5, final.
E, como ficou ? Bem, foi um jogo feito apenas pelo prazer de fazê-lo, então, os criadores não ganharam nada.
Mas, eu pagaria por ele. A qualidade deste fan-made game é maior do que muitos jogos comerciais pagos.
As músicas foram totalmente remixadas, e, estão tão boas que se pode botar a tocar, seja em MP3's ou celulares ou no seu tocador de áudio favorito. Você pode mudar as músicas do jogo também, alterando-as na pasta de músicas.
Os criadores fizeram um Remix, SOR1+SOR2+SOR3 mais dois estágios completamente novos e diferentes.
Os estágios originais estão lá, mas remodelados ou alterados. E, a cidade nunca pareceu tão bonita, com efeitos de luz, sombra, explosões que não havia nos originais(claro que respeitando o hardware limitado do Mega Drive)
E, agora, a história muda, de acordo com escolhas que se faz durante o jogo: Seguindo um caminho e não outro, pode afetar o final(aliás, são 8 finais diferentes possíveis... Uau)
E, não para nisso: Diversas opções, jogo co-op, jogo solo e jogo com a CPU como auxiliar. Exato, se não tiver nenhum amigo, jogue com o PC contra o PC.
E, diversas opções de jogo(aliás, dezenas, só que não aparecem logo de cara, tem que ser destravadas ao se jogar o game, comprando as opções com sua pontuação no game)
E diversos modos de jogo também, sendo destravados da mesma forma. Personagens secretos existem pelo menos 6, e novos personangens que os autores do jogo criaram especialmente para SOR-Remake(como Rhudra, uma lutadora encardida). Ademais, é possível liberar os alter-egos de todos os jogadores(outras versões do mesmo personagem, versão SOR1, SOR2, etc...)
Para quem jogava essa modalidade de jogo(o Beat-Em-Up, ou briga de rua no Brasil) ficará muito surpreso, pela energia que SOR-Remake injeta num gênero já considerado extinto(bem, até Final Fight 3 não apresentava mudanças muito significativas e mostrava um cansaço criativo da Capcom para com este gênero, sendo repetitivo e previsível)
E, como uma nota final, eu digo: Esse pessoal da BomberGames tem futuro. E muito brilhante.


Como Rodar Streets of Rage Remake 5 no Linux
O jogo Streets of Rage remake foi feito sobre o Bennu Game Development Framework.
Assim, para jogá-lo no Linux(nativamente, já que é possível jogá-lo via wine, mas, eu prefiro sempre o modo nativo), é necessário instalar o Bennu Game Developmente Framework para Linux.
As instruções que seguem servem para qualquer Linux(eu estou usando o PCLOS 2012).
 
  1. Faça o download da versão windows do Streets od Rage Remake 5(o link está logo abaixo)
  2. Baixe o Bennu Game Development Framework para Linux - http://www.bennugd.org/downloads/bgd-1.0.0RC27(r270)-installer.sh
  3. Na pasta onde baixou o  Bennu Game Development Framework, rode o script de instalação(como root)
  4. Pronto, o BGDF vai estar instalado.
  5. Agora, descompacte a versão para windows do Streets of Rage Remake 5, crie uma pasta para acomodar todos os arquivos, em sua pasta /home - SOR_Remake5, por exemplo.
  6. Dentro dessa pasta, abra um terminal e digite $ bgdi SorR.dat
  7. E, comece a jogar... O jogo vai executar em modo nativo.
Divirtam-se!
 
Site dos criadores: http://www.bombergames.net/sorr_project/
Link de Download: http://www.gamefront.com/files/20854...+Remake+v5.zip

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Desktop - A Próxima Fronteira

Android, num desktop perto de você em breve
O sistema operacional Android é um sucesso incontestável. Estava, há algumas semanas atrás, com uma média de 400 mil ativações por semana. Mas, não é apenas isso: Tablets, E-readers, gaming portable devices, tudo parece andar na direção do Android(e da arquitetura ARM). E, como uma evolução natural, a arquitetura ARM está, lentamente, se dirigindo a sala do servidor. É, parece inevitável.   

 

ARM no servidor ? Que piada...

Pois é, todos os críticos citam que a arquitetura ARM é apenas de 32 bits, não consegue fazer mult threads de forma efetiva e, o que rodaria nessa arquitetura ? Ainda mais como servidor... Mas, vários fatores estão impulsionando o desenvolvimento de servidores com arquitetura ARM: São muito mais baratos do que os Intel, e, muito mais eficientes em termos de consumo e dissipação térmica, a tão falada Green Computing Então, depois dessas informações, não é muito surpreendente o anúncio que a ARM estaria trabalhando para lançar versões 64 bits de seus processadores, mirando o espaço dos servidores Mas, o que tem a ver o apogeu dos processadores ARM e sua infiltração até nos servidores com o Android no desktop ? Muito, já que a expansão da ARM está forçando a Intel a se mexer...

 

Android no desktop – Cada vez mais perto...

O crescimento da arquitetura ARM, e, de quebra, de todo o ecossistema Android está pressionando a Intel a fazer algo. Depois de anos e anos fazendo processadores cada vez mais poderosos(e, por consequência) mais caros e gastadores de energia, a Intel está correndo atrás do prejuízo, sentindo a pressão da ARM cada vez mais perto, e, vendo sua influência ser minada. Não que a Intel não tentou, tentou, com o Meego(que graças a Nokia/MS foi por água abaixo) e agora com uma nova tentativa, o Tizen. Mas, estes esforços ainda são pouco.

 

O Poderio do x86 se esvai...

Mesmo a Microsoft, parceira da Intel de tantos anos, está falhando em se tornar relevante neste novo mercado móvel(celulares, tablets, netbooks), e, seus novos sistemas são recebidos com bocejos(no máximo). A Intel está acuada, por sentir que o veio de software legado(o que sempre empurrou a Microsoft) agora não tem mais tanta importância(e, nem relevância). E, a tentativa da Microsoft com os chips ARM já  começa com diversos problemas A nova plataforma ARM, no entanto, já tem o Linux como um de seus tradicionais sistemas operacionais(Debian Arm existe já há um considerável tempo).

 

Se você construir, eles virão

Exato, e, como a Intel não pode depender mais de sua maior parceira(que, aliás, está debandando para o lado ARM da força – já se tornou até uma licenciada ARM para produzir seus próprios processadores) O que a Intel está fazendo ? Tudo para o Android rodar muito bem na arquitetura x86, até o lançamento de chips que competem diretamente com os SoC's ARMs. E, alguns dizem até que a Intel irá desmantelar o reinado da ARM no segmento móvel E, tem mais: O kernel Android está sendo incorporado novamente ao main kernel do Linux

 

O que isto pode significar ?

Como Mr. Pogson escreveu, significa todo um ecossistema já bastante maduro(todas as Android Apps) se tornando disponíveis para o Linux, sim, aquele Linux comum(Debian. Ubuntu, etc...) poderá rodar os aplicativos Android. E, assim, o Android fará o caminho inverso do que a Microsoft pretende com o windows 8, fazendo um sistema operacional móvel ser executado no desktop.

 

Mas, e o Chrome OS ?

Apesar de ser um conceito radical, ter um sistema operacional que só funciona “nas nuvens” é algo que não está pronto para acontecer. Não agora, não temos a infra-estrutura que um sistema assim necessita. E, fora isso, quem vai confiar em guardar arquivos na “nuvem” ? Os webmails que existem já deram algumas provas que podem falhar, e, falhar feio.

 

O Que esperar...?

O fortalecimento da plataforma Android no desktop será uma evolução muito grande para o Linux. O sistema operacional que era recebido com desprezo, por grande parte das empresas de TI, como um brinquedo de hobbysta. Trará muito mais aplicativos para o ecossistema Linux(que agora são exclusivos da plataforma Android) e, certamente fará o Linux muito popular. No entanto, duas empresas, Microsoft e Apple, que não estão aguentando competir com o Android, e, estão recorrendo a processos na justiça para barrar o crescimento da plataforma, como irão reagir quando o Android começar a aparecer no desktop ?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Open Beats of Rage - Pancadaria solta no Linux


Beats of Rage é um programa freeware open source na velha tradição dos jogos beat'em up(Final Fight, Double Dragon)
É um motor(engine) de jogos de luta de rua, o qual pode ser modificado(modded) ao gosto do usuário, e, diversos jogos podem ser criados assim.
Originalmente feito pela equipe Senile Team e inspirado pela Sega e série de jogos SNK King Of Fighters, OpenBOR é a continuação de código aberto do Beats of Rage e fornece funcionalidades adicionais não disponíveis no Beats of Rage original. OpenBOR, atualmente é mantido pela LavaLit (http://LavaLit.com:8080).
Funcionando nativamente no Linux(já estou testando e está perfeito, antes jogava via wine)
Para baixar o engine, é necessário se cadastrar no site da Lavalit, para poder acessar a seção de downloads. Vale a pena, é muito divertido.

Telas






quinta-feira, 16 de junho de 2011

Finalmente, Flash no Linux como tem que ser!



O Adobe Flash sempre foi um desapontamento no Linux. Mal portado, mal programado, uma confusão que carrega o processador e, não raro, trava a máquina.
Mas, é este o suporte que certas empresas prestam ao Linux. De qualidade muito duvidosa.

A comunidade, mais uma vez, salva o dia
Mas, o que fazer se a empresa que criou o Flash não presta uma assistência decente ao Linux ?
Resolver o problema. E, foi isso que o desenvolvedor lovinglinux fez: resolveu o problema do Flash no Linux, criando o Flash Video Replacer.

O que é
É um Addon(complemento) para o Firefox que, como diz o nome, troca o player default do Flash no Linux pelo Mplayer, que é muito melhor para lidar com Linux.
Ele age melhor se estiver em conjunto com o Flash Blocker, já que impede que qualquer player em Flash seja carregado, e, permite que apenas a mídia(o vídeo em Flash) seja executado.
Basicamente, o complemento Flash Video Replacer identifica páginas de serviços famosos de vídeo(You Tube, Meta Cafe, Daily Motion, etc...) e substitui o player do Flash pelo Mplayer.
O Mplayer  reproduz os vídeos de forma muito mais eficiente, sendo leve, e, permite opções de escolher, se deseja o vídeo em FLV, MP4 ou até em WebM.
E, permite salvar o vídeo sendo reproduzido.

Características:
  • Flash não é necessáriao
  • Trabalha com Flashblock
  • Reproduzir vídeos embutidos no local, em uma nova guia, nova janela ou usando um leitor autônomo externo
  • Opção para selecionar o método de substituição por vídeo/site
  • Download de vídeo fácil, acessado através do menu da barra de ferramentas
  • Diretório de download configurável
  • Compatibilidade com DownThemAll
  • Detecção de vídeos do YouTube e Vimeo embutidos em sites de terceiros (só links)
  • Redirecionamento automático para o tocador de WebM no YouTube, quando disponível (sem plugin necessário)
  • Controle de qualidade de vídeo no YouTube
  • Feedback de qualidade de vídeo através de alertas
  • Opção de priorizar mp4 sobre flv quando possível
  • Opção para forçar o mime-type, a fim de lançar vídeos com diferentes plugins ou contornar incompatibilidades .

Como um bônus, o Flash Video Replacer acaba com as irritantes propagandas nos vídeos do You Tube. Um Addon mais do que recomendado.




sexta-feira, 11 de março de 2011

Atualizando as bases de dados do Clamav – Freshclam



Quando se instala o Clamav, uma das dificuldades que se encontra com ele é atualizar as definições de vírus.

O Clamav é constituído por diversos arquivos de assinatura de vírus, os bancos de dados de vírus.

São eles:
main.cvd , lançado em 14/11/2010, e que tem a base de assinaturas de vírus.
daily.cvd , que é atualizado diariamente, tem as assinaturas mais recentes de vírus.
bytecode.cvd, que é um arquivo usado para implementar assinaturas complexas de vírus, para encontrar diversas variantes de um mesmo vírus(mutações ou polimórficos)
safebrowsing.cvd, que é um arquivo de assinaturas que implementa ligação com o Google Safe Browsing e é atualizado diariamente.

Um dos arquivos, main.cvd, é atualizado quando se lançam novas versões do Clamav, sendo a mais recente a 0.97, de novembro de 2010.
Os outros arquivos, no entanto, são atualizados diariamente. Portanto, para se ter uma proteção confiável, é necessário atualizar as bases de dados do Clamav com a maior frequência possível.
Porém, geralmente, não consegue se atualizar. Uma das mensagens de erro é : “Base de dados não encontrada” - WARNING: getpatch: Can't download daily.cvd / bytecode.cvd / safebrowsing.cvd .

O Que Acontece ?

Ocorre que as definições padrão do Freshclam(que é a ferramenta de atualização das bases de dados) não especifica os endereços dos diversos mirrors de bases de dados do Clamav. O freshclam.conf vem com as definições padrão, que têm esses dados comentados (#).

O Que Fazer ?

Como root, procurar pelo arquivo freshclam.conf, em /etc/freshclam.conf e, com seu editor de texto favorito, adicionar a seguinte linha:


DatabaseMirror database.clamav.net


Essa linha poderá ser colocada abaixo dos mirrors de bases de dados do Clamav. Como é a base de dados fallback(de reserva), deverá funcionar bem em qualquer país do mundo.

Uma outra configuração a ser feita é habilitar o download do bytecode.cvd, inserindo-se as seguintes linhas:

# This option enables downloading of bytecode.cvd, which includes additional
# detection mechanisms and improvements to the ClamAV engine.
# Default: enabled

Bytecode yes


Também é possível baixar os arquivos de definições de vírus direto do site do Clamav, em http://www.clamav.net/lang/en/ , e, manualmente, baixar um por um os arquivos CVD e depois copia-los(como root) para /var/lib/clamav, que é o local padrão das definições de vírus.
Depois de configurado, rodar o comando freshclam num terminal como root.
Deverá resolver os problemas de atualização do Clamav.